Sindicato quer melhoria de instalações antes de transferência - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Sindicato quer melhoria de instalações antes de transferência



O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) exigiu hoje que a câmara municipal resolva problemas como infiltrações, humidade e falta de espaço para equipamentos antes de transferir para Monsanto os funcionários da Proteção Civil.

"O compromisso que queremos da câmara é que mantenha o Serviço Municipal de Proteção Civil [SMPC] unido e não disperso pela cidade como chegou a ser falado e que a mudança de instalações só aconteça quando as condições estiverem reunidas no novo local", disse o presidente do sindicato, Vítor Reis, em declarações à agência Lusa.

De acordo com o responsável, "o problema é que a câmara não previne estas mudanças [de serviços] atempadamente".

Em meados de dezembro, os cerca de 80 trabalhadores do SMPC foram informados de que teriam de abandonar num curto espaço de tempo as suas instalações na Praça de Espanha para serem transferidos para diferentes locais da cidade.

Temendo problemas na eficácia e na operacionalidade, os funcionários do SMPC manifestaram-se, dias depois, em frente aos Paços do Concelho para contestar a mudança de instalações.

Já este ano, na passada quarta-feira, a Câmara anunciou que os serviços da Proteção Civil de Lisboa vão ficar todos concentrados no mesmo espaço, em Monsanto, zona escolhida por ser a mais segura da cidade em termos sísmicos.

Na ocasião, a autarquia indicou também que as diferentes unidades do SMPC "passam a partilhar a mesma estrutura, onde está já instalada a Sala de Operações Conjunta [SALOC], no seguimento da estratégia de construção de uma relação cada vez mais próxima e fluida entre proteção civil e as forças de segurança, organizações nacionais e internacionais".

Desde 2010 que a SALOC reúne os meios de comando e controle do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, da Polícia Municipal e do Serviço Municipal de Proteção Civil.

Na sexta-feira, o sindicato visitou as novas instalações com o vereador dos Recursos Humanos, João Paulo Saraiva, e dirigentes camarários.

Num relatório da visita hoje divulgado junto dos associados, ao qual a Lusa teve acesso, o STML dá conta de que no local não existem "espaços para o armazenamento de equipamentos e materiais incluindo os bens de primeira intervenção e de subsistência, atualmente instalados na Praça de Espanha" nem "espaços para descanso para o pessoal em serviço noturno, assim como uma sala para os motoristas".

Nas instalações de Monsanto faltam, também, "uma copa e um espaço exclusivo para refeições" e "meios e rampas de acesso para trabalhadores e utentes de mobilidade reduzida".

Outros dos problemas são a falta de luz natural, as infiltrações e a existência de humidade, aponta a estrutura sindical.

Por definir está ainda qual será o espaço destinado ao Dispositivo Integrado e Permanente de Emergência Pré-Hospitalar (que será assegurado pelo Regimento de Sapadores Bombeiros e por seis corporações de bombeiros voluntários para reforçar o socorro na cidade) - que também funcionará em Monsanto - e quais as alternativas do transporte para os trabalhadores.

"Ali os autocarros não abundam, muito menos durante a noite", afirmou Vítor Reis à Lusa.

Na nota, o STML adianta que "não foram fornecidas informações em relação à segurança sísmica do complexo de edifícios visitados", característica que se verifica nas instalações da Praça de Espanha.

Fonte: Noticias ao Minuto

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