A mobilização internacional de países como Portugal, Brasil, Espanha ou França está a ajudar o Chile a controlar os incêndios que têm vindo a arrasar o país na última semana. Dos 120 focos de incêndio registados, no domingo restavam apenas 58 a ser combatidos.
Ainda assim surgiram dois novos focos na zona de Portazuelos, 400 quilómetros a sul de Santiago, na região de Bío-Bío.
A presidente chilena agradeceu a ajuda internacional e denunciou a mão criminosa na origem de alguns dos incêndios a lavrar no centro do país.
Michelle Bachelet revelou mesmo a detenção de pelo menos 43 pessoas por suspeitas de ligação a pelo menos 38 focos de incêndio quer afetam sete regiões do centro e do sul do Chile. As penas por fogo posto podem ir até 20 anos de prisão.
Alguns dos fogos terão, no entanto, origem em atos de negligência, mas Bachelete sublinha a investigação em curso e promete apurar todas as responsabilidades.
O forte vento, as altas temperaturas e uma seca de oito anos que afeta algumas das zonas atingidas fazem igualmente parte das causas de alguns destes incêndios.
A Presidente do Chile revelou haver um contingente de 9000 pessoas, repartidas entre bombeiros e militares, a combater as chamas, com o apoio áereo de helicópteros e aviões.
Há mais de 400 mil hectares afetados por esta onde de incêndios no Chile, mais de um milhar de casas ardidas, 11 mortos e cerca de 3000 deslocados.
Fonte: http://pt.euronews.com/
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