Câmara de Coimbra aciona Plano de Contingência para Vagas de Frio - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Câmara de Coimbra aciona Plano de Contingência para Vagas de Frio


A Câmara de Coimbra (CMC) acionou o Plano Municipal de Contingência para Vagas de Frio 2016/2017, pelo menos até sábado, iniciativa que se dirige "sobretudo às populações mais vulneráveis do concelho, nomeadamente aos sem-abrigo", anunciou hoje a autarquia. 

O Plano é aplicável entre 01 de novembro [de 2016] e 31 de março de 2017 e "tem como objetivo dar uma resposta eficaz e atempada às necessidades que possam surgir pela ocorrência das chamadas vagas de frio -- com graves riscos para a saúde humana e o potencial aumento de mortes associadas a temperaturas extremas -- garantindo, assim, a proteção e a segurança dos cidadãos em situação de vulnerabilidade". 

O Plano, explica a autarquia em nota de imprensa, "define o modo de atuação dos serviços e entidades que integram o Sistema Municipal de Proteção Civil, relativamente às responsabilidades, organização e conceito de operações, gestão de meios e recursos no domínio da intervenção social e da proteção civil". "Envolve a CMC, a Polícia Municipal, o Serviço Municipal de Proteção Civil, a Companhia Bombeiros Sapadores de Coimbra, a Polícia de Segurança Pública, a Guarda Nacional Republicana, juntas e uniões de freguesias, os Bombeiros Voluntários de Coimbra e de Brasfemes, o Centro Distrital de Coimbra do Instituto de Segurança Social e as equipas de rua e os centros de acolhimento", lê-se ainda na mesma nota. 

O comunicado da autarquia, liderada pelo socialista Manuel Machado, acrescenta que o "grupo operativo responsável pelo acompanhamento destas situações é o PISACC (Projeto de Intervenção com os Sem-Abrigo do Concelho de Coimbra), um grupo composto por várias entidades, desde a CMC ao Centro Distrital de Coimbra do Instituto de Segurança Social, passando por várias instituições de apoio social do concelho". "O PISACC acompanha, ao longo do ano, pessoas em situação de sem-abrigo. As instituições que constituem o PISACC têm equipas que se organizam e efetuam, em escala, todos os dias da semana, giros noturnos, de forma a assegurar que os sem-abrigo recebam reforço alimentar, agasalhos, cobertores e sacos-cama e sejam encaminhados para serviços/equipamentos adequados às suas necessidades". 

Quando existem vagas de frio, explica a autarquia, "estão estabelecidos quatro níveis de alerta baseados nos avisos meteorológicos emitidos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPAM). Consoante o seu grau de intensidade - azul (situação de vigilância), amarelo (situação de risco); laranja (vaga de frio) e vermelho (vaga de frio grave) - são comunicados pelo Serviço Municipal de Proteção Civil à autarquia para que esta comunique ao PISACC, mais concretamente às equipas de rua, o nível de alerta e a duração de tempo frio". 

"Desta forma, as equipas conseguem-se informar atempadamente junto dos locais de acolhimento (CAIS da Associação Integrar; Cáritas Diocesana de Coimbra -- CAT 'O Farol'; Venerável Ordem Terceira -- Casa Abrigo Padre Américo; e CMC) do número de vagas existentes, para que, ao efetuarem a ronda, possam encaminhar as pessoas. Primeiro, são utilizadas as vagas dos equipamentos sociais, recorrendo-se aos quartos em alojamento residencial disponibilizados pela CMC quando aquelas já estiverem preenchidas". Este plano pode assumir quatro níveis de alerta: Azul, Amarelo, Laranja e Vermelho. 

Ao nível Azul corresponde um estado de vigilância. Já o Amarelo implica uma situação de risco onde são previsíveis efeitos sobre a saúde, sendo que o critério para emissão de aviso meteorológico para o distrito de Coimbra refere para este patamar uma duração superior ou igual a 48 horas, na qual se registem temperaturas mínimas entre -1° e -3° C. "Segue-se o nível laranja, que configura uma vaga de frio. Neste caso são esperadas consequências graves em termos de saúde, sendo que o critério para emissão de aviso meteorológico para o distrito de Coimbra refere uma duração superior ou igual a 72 horas, no qual se registem temperaturas mínimas no intervalo de -4° a -5° C". 

O nível vermelho configura uma vaga de frio grave: "Aqui são esperadas consequências muito graves em termos de saúde e mortalidade, sendo que o critério para emissão de aviso meteorológico para o distrito de Coimbra refere uma duração superior ou igual a 96 horas, no qual se registem temperaturas mínimas inferiores a -5° C".

Fonte: CM

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