Um homem de 43 anos morreu, na madrugada deste sábado, na sequência de um incêndio que deflagrou numa pequena casa, situada em Abragão, Penafiel.
Os pais da vítima ainda conseguiram apagar as chamas mas não evitaram a morte de Adriano Mendes. A Polícia Judiciária está a investigar as causas do fogo.
Segundo o JN apurou, Adriano Mendes vivia sozinho num pequeno casebre localizado ao lado de uma outra casa habitada pelos pais. E foram aqueles que, antes das cinco horas, perceberam que a habitação do filho estava a arder. Rapidamente, foram em seu socorro, mas não conseguiram evitar a tragédia. "Já deram com ele a arder e ainda apagaram as chamas", descreve um familiar.
António Rodrigues, comandante dos Bombeiros Voluntários de Penafiel, confirma que quando os primeiros elementos chegaram à casa isolada, em Abragão, o incêndio estava extinto. "Fizemos apenas o rescaldo, pois já não havia chamas" , diz. António Rodrigues declara também que Adriano Mendes estava já sem vida. "Encontrámos logo a vítima que, no entanto, estava já cadáver", frisou.
O corpo de Adriano Mendes, que sofria de uma doença mental, foi descoberto na cozinha, local onde começou o fogo. "Foi um pequeno incêndio, mas as chamas chegaram à roupa da vítima. Terá sido isso que provocou a morte", avança o comandante da corporação penafidelense.
Ao local deslocou-se a GNR e uma brigada da Polícia Judiciária que, depois de recolher as provas, vai investigar as causas do incêndio.
Para já, sabe-se apenas que o fogo não teve origem na lareira usada para aquecer a habitação. "O lume da lareira estava apagado", garante ainda o comandante dos Bombeiros Voluntários de Penafiel.
Fonte: JN
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