Governo admite que deve 4,3 milhões. Bombeiros garantem que é muito mais - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Governo admite que deve 4,3 milhões. Bombeiros garantem que é muito mais


Ministério da Saúde garante que vai pagar dívidas em atraso às corporações até ao fim do ano, mas Liga dos Bombeiros tem muitas dúvidas sobre as contas do governo.

O Ministério da Saúde promete regularizar até final do ano as dívidas que tem fora do prazo de pagamento às corporações de bombeiros e fala num valor a rondar os 4,3 milhões de euros.

Numa nota enviada à TSF, fonte do Ministério da Saúde admite que a dívida total às corporações de bombeiros, registada até 30 de novembro, é de 8,9 milhões de euros, mas apenas 4,3 milhões correspondem a dívidas fora do prazo de pagamento.

Nesta altura o Ministério de Saúde está a operacionalizar, através da Administração Central do Sistema de Saúde, um "programa de regularização das dívidas fora de prazo" até ao final deste ano.

Pelo contrário, a Liga dos Bombeiros Portugueses garante que as dívidas do Ministério da Saúde são, certamente, muito superiores. O presidente sublinha que a relação com o secretário de Estado tem sido boa, mas garante que estes números não batem certo com aquilo que conhecem.

Jaime Marta Soares acredita que os "valores não estão certos e que em novembro a dívida era superior a 25 milhões de euros", levando a uma conversa com o Secretário de Estado que prometeu, na altura, pagar uma parte.

Contudo, mesmo depois desses pagamentos, as dívidas, garante a Liga, ficarão próximas dos 20 milhões de euros.

Apesar de garantir que as dívidas aos bombeiros são muito mais elevadas que aquilo que diz o Ministério da Saúde, Jaime Marta Soares não acusa o governo de mentir.

Recorde-se que na quarta-feira o PSD tinha interrogado o governo sobre alegados atrasos no pagamento das dívidas do Estado às corporações de bombeiros.

Os sociais-democratas dizem que "há instituições com salários em atraso, com viaturas paradas e com processos judiciais por parte de credores porque o Ministério da Saúde deve 25 milhões de euros pelo transporte de doentes e a Administração Interna ainda não regularizou as despesas com o dispositivo de combate a incêndios do verão de 2016".

Fonte: Renascença

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