Reunida, anteontem, em Assembleia Geral extraordinária, a Federação dos Bombeiros do Distrito de Braga recomenda que não sejam nomeadas para os cargos de comandante (CODIS) e 2.º comandante distrital “pessoas fora do enquadramento” traçado pela Federação, avisando que “as mesmas não serão aceites pelas Associação Humanitárias de Bombeiros/Corpos de Bombeiros do Distrito”.
A reacção de não aceitação surge numa altura em que se aguarda a nomeação oficial dos CODIS e 2.º CODIS, já que o actual comandante distrital, Hercílio Campos, deixa as funções até ao final deste ano.
A recomendação da Federação dos Bombeiros do Distrito, aprovada por maioria com duas abstenções, remete para a necessidade de interacção entre os comandos distritais e os corpos de bombeiros nos teatros de operações e alerta ainda para a sit uação de vacatura existente no Comando Distrital de Braga, no que toca ao 2.º comandante, desde que Vítor Azevedo deixou as funções para ingressar na Divisão de Protecção Civil do Município de Braga.
Quanto ao perfil delineado pela Federação dos Bombeiros do Distrito, o primeiro requisito é que o candidato “seja cooptado das fileiras do principal agente da Protecção Civil” isto é, dos corpos de bombeiros.
Uma experiência mínima de cinco anos no comando dos corpos de bombeiros; boa capacidade de comando de homens e facilidade de diálogo e negociação entre os diversos agentes de Protecção Civil são outros requisitos impostos pela Federação que pede, ainda “disponibilidade pessoal total e permanente para o exercício do cargo” e “boa robustez física, equilíbrio psicológico e gosto pelo exercício da função”.
Fonte: Correio do Minho
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