Já está aprovada a criação de uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP) para os Bombeiros Voluntários da Covilhã. "É uma boa notícia. Foi uma caminhada árdua, muito difícil mas conseguida", refere o presidente da direção da Associação Humanitária dos voluntários covilhanenses.
Joaquim Matias recorda que desde que a atual direção entrou em funções um dos primeiros objectivos delineados era a criação de uma EIP porque "lamentavelmente, no passado, tiveram a possibilidade a ter e não a quiseram". A decisão da criação da Equipa de Intervenção Permanente nos BVC está aprovada e apenas espera pela homologação do Secretário de Estado da Administração Interna, que pode acontecer no decorrer do mês de Dezemebro no decorrer de uma deslocação que aquele membro do Governo pode efetuar à Covilhã.
"É uma velha aspiração. É diferente termos aqui cinco pessoas permanentemente no quartel, 40 horas por semana, o que nos garante mais eficiência na proteção e na ajuda a quem de nós precisa. Tem sido no silêncio que temos caminhado, de uma forma segura para dar sustentabilidade e paz à corporação", refere aquele responsável.
O presidente da direção dos BVC, que falava no final da assembleia geral, onde foram aprovados, por unanimidade, o plano e orçamento para 2017, anunciou ainda a apresentação de uma candidatura para a aquisição de uma viatura de combate a incêndios florestais "muito bem preparada e que competiu com mais de uma centena de candidaturas e que segue para outra fase. Isto pode significar que em 2017 poderemos ter uma viatura nova multifacetada".
Outros projetos para próximo ano passam pela aquisição de duas novas ambulâncias para transporte de doentes, a construção de um parque de estacionamento (garagem) de viaturas, nos 314 metros quadrados que a câmara da Covilhã já deliberou ceder àquela associação de terrenos contíguos à casa escola, e continuar a postar na formação.
A direção pretende ainda em 2017 fazer um estudo de todo o quartel "para afetarmos espaços a utilizações diferentes das que existem no presente, nomeadamente a transformação da camarata feminina, à qual queremos dar mais e melhores condições. Também pretendemos criar um novo espaço de acomodação dos cadetes".
Fonte: Radio Cova da Beira
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