O incêndio florestal de Águeda, que voltou a estar ativo durante a madrugada devido ao vento forte que se faz sentir, está "descontrolado", tendo sido pedidos meios aéreos com urgência, disse fonte dos Bombeiros.
"Neste momento, estamos a precisar urgentemente de meios aéreos pesados. Já pedimos várias vezes, mas calculamos que os pedidos serão tantos que não há vazão para tudo", disse à Lusa, o comandante dos Bombeiros de Ílhavo, Carlos Mouro, que está a comandar as operações no terreno.
O mesmo responsável referiu que o incêndio continua desfavorável, adiantando que as chamas avançam em quatro frentes, duas das quais com uma extensão de alguns quilómetros.
"Temos muitos bombeiros, o problema por vezes são os acessos, são as condições climatéricas e a falta de meios aéreos", vincou Carlos Mouro.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Águeda, Gil Nadais, fala numa "situação de catástrofe", afirmando que "há povoações cercadas pelas chamas e muitas estradas cortadas".
Apesar de ainda não ter uma estimativa da área ardida, o autarca não tem dúvidas de que este será o maior incêndio de sempre em Águeda.
O incêndio no Préstimo, Águeda, que deflagrou às 4h09 de segunda-feira, chegou a estar controlado na terça-feira à noite, mas reacendeu-se durante a última madrugada devido ao vento forte.
Neste momento, de acordo com a informação da página da Internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), atualizada às 13h15, este fogo mobiliza 304 operacionais e 90 meios terrestres.
Fonte:CM
Sem comentários:
Enviar um comentário