Falta de meios condiciona combate a incêndios em Ponte de Lima - VIDA DE BOMBEIRO

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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Falta de meios condiciona combate a incêndios em Ponte de Lima

Os Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima não têm tido descanso nos últimos dois dias.
 
Na tarde desta segunda-feira, um incêndio que lavra na freguesia da Cabração é o que está a causar maior preocupação.
 
Este incêndio propagou-se pela freguesia de Covas, concelho de Vila Nova de Cerveira, e, de acordo com a informação da Proteção Civil, encontra-se ativo com 61 operacionais apoiados por 23 veículos e dois meios aéreos.

Este incêndio da Cabração começou ontem e, devido à falta de operacionais disponíveis porque estavam mobilizados noutros incêndios do concelho, foi sendo combatido pela população e elementos de empresas ligadas à resinagem que têm explorações na zona.

Em Gondufe, Ponte de Lima, reacendeu-se o incêndio que começou ontem à tarde, estando a corporação de bombeiros limianos a tentar reforçar os meios que já se encontravam nas imediações desse incêndio a fazer o rescaldo.
 
"Estamos a enfrentar algumas dificuldades no reforço de meios porque todos os incêndios que temos tido estão a causar um grande desgaste físico nos operacionais", afirmou o comandante dos Bombeiros de Ponte de Lima.

A tarde de ontem e madrugada desta segunda-feira foi de intenso trabalho para os bombeiros que estiveram toda a noite a procurar proteger as populações de Ribeira, Gemieira e Serdedelo.
 
"O fogo atingiu uma zona habitacional na freguesia da Ribeira, mas os bombeiros e a população que se mobilizou no combate conseguiram impedir que o incêndio causasse estragos nas habitações", contou Carlos Lima.
 
Apesar disso, um anexo com lenha de uma das casas em risco acabou por ser consumido pelas chamas.

Na freguesia da Gemieira, uma casa e uma exploração pecuária correram também risco na tarde e noite de ontem.
 
"Queimaram-se vinhas e árvores, mas o incêndio não chegou às habitações", contou o presidente da Junta de Gemieira, António Matos.
 
"A população ficou assustada e hoje continuamos muito apreensivos, sempre a olhar para o castelo [ponto mais alto da freguesia] para ver se não pega a arder de novo", continuou.
 
"Não houve necessidade de evacuar casas porque a população ajudou a combater o incêndio", disse.
 
De acordo com o autarca local, durante esse incêndio, uma mulher precisou de receber assistência médica por inalação de fumo.

Nas freguesias de Calheiros, Freixo, Poiares e Vilar do Monte também se registaram incêndios em zona de mato e eucaliptos.

Fonte:JN

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