Termas de São Vicente - Alerta à População - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 13 de julho de 2016

Termas de São Vicente - Alerta à População


Não, isto não é uma critica, mas sim um alerta para que tragédias se evitem.

Caros conterrâneos de Penafiel, em especial destaque das Termas de São Vicente, todos nós sabemos o grau de perigosidade que diariamente vivemos na Estrada Nacional 106, todos nós sabemos, dos acidentes e atropelamentos que infelizmente acontecem nesta estrada, e que infelizmente, alguns deles mortais.

Hoje venho aqui deixar-vos um pequeno alerta.

Sempre que ocorre um acidente nesta estrada são várias as vozes dissonantes que se fazem ouvir, uns porque não existem alternativas a esta via, outros porque os condutores não respeitam nada nem ninguém, e existem ainda aqueles que se fazem manifestar só porque sim, simplesmente porque lhes apetece.

Bom, uma coisa é certa, sem duvida que a estrada em questão tem um fluxo de tráfego acima da média, mas infelizmente é o que temos.

Sou condutor diário nesta via, e hoje vejo-me no direito para não dizer na obrigação de deixar este alerta.

Durante a manhã de hoje, ao circular na zona das Termas de São Vicente (zona de muitos acidentes/atropelamentos), sabendo eu do grande fluxo de transito e de pessoas neste local, fazia uma condução segura, sabendo eu que por aqui é assim que devemos fazer, devemos fazer sempre uma condução segura mas aqui muito mais, e como dizia, durante a manhã de hoje, num curto espaço de 20 a 40 metros, só não atropelei 3 pessoas, porque como disse vinha muito atento ao que se passava à minha volta, e consegui parar a tempo quando se colocaram à minha frente sem sequer terem o cuidado de verificar se o podiam fazer.

Não quero com isto ofender ninguém, mas pelo amor de Deus, apesar de existirem várias passadeiras para peões, fazem questão de atravessar a rua em qualquer parte e ainda por cima sem sequer verificarem se o podem fazer.

Os condutores têm a obrigação de ser cuidadosos, mas os peões também têm a obrigação de o ser.

Na gíria popular, todos são rápidos a atribuir culpas aos outros, mas será que as culpas são sempre dos outros???

Infelizmente, já socorri muita gente nesta estrada por variadas razões, e por incrível que pareça nunca ouvi ninguém dizer "eu fui o culpado de tudo isto", pois é mais fácil atirar com as culpas para os outros. 

Meus caros amigos, com isto e para terminar, só vos quero dizer o seguinte, na zona das Termas de São Vicente, felizmente, existem variadíssimas passadeiras para peões, mas isto por si só, não dá o direito a quem que quer seja de fazer à travessia da via sem tomar precauções, depois quando as coisas correm mal, a culpa é sempre do condutor que se calhar, até nem tem culpa nenhuma.

Deixo-vos de seguida, se calhar para alguns que não sabem, como se deve atravessar uma passadeira, tudo isto pela vossa segurança, para que "amanhã" eu não tenha que socorrer nenhum de vocês.

José Filipe

 Atravessar na passadeira pode dar direito a multa. Talvez poucos saibam, mas o peão é obrigado a verificar se há condições de segurança antes de cruzar a faixa de rodagem. Senão o fizer, pode ser multado. É uma situação rara. Mas pode acontecer.

Que é proibido atravessar com sinal vermelho ou fora das passadeiras (sempre que exista uma a menos de 50 metros de distância) não é novidade para a grande maioria dos cidadãos, embora o incumprimento esteja generalizado em Portugal. Surpreendente, para quase todos, é que usar a passadeira também possa ser motivo de infracção. Mas pode. 

Um peão de Beja foi multado por se ter precipitado para a passadeira, obrigando o condutor de um automóvel, que se encontrava a curta distância, a uma travagem brusca. Um agente de autoridade, que presenciou a cena, puxou do bloco de multas e autuou. Não o condutor, mas o peão.

A explicação está no artigo 101.º do Código da Estrada, que define os cuidados prévios de quem pretende cruzar a faixa de rodagem, explicou Almeida e Silva, do gabinete jurídico do Automóvel Clube de Portugal. Além de ser obrigado a escolher os locais devidamente assinalados, sempre que existam, os peões devem certificar-se de que há condições de segurança para o fazer. "O peão não pode, só porque está na passadeira, atravessar de qualquer maneira", sublinha o jurista.

Se o condutor deve moderar a velocidade sempre que se aproxima de uma passadeira, prevendo a possibilidade de um transeunte querer passar, quem circula a pé tem o dever de não avançar se a distância a que se encontra dos carros inviabilizar uma travagem segura. Quantificar esta distância de prudência é que não é fácil, reconhece o especialista do ACP, já que, os 100 a 150 metros que geralmente se convenciona como sendo suficientes para uma travagem livre de perigos, podem não o ser. "Quando há um atropelamento numa passadeira, culpa-se sempre o condutor, mas, por vezes, a responsabilidade é do peão. Mesmo que se circule a 50 quilómetros por hora, imobilizar o veículo, em meia dúzia de metros, nem sempre é possível", explica Almeida e Silva. À noite ou em condições de luminosidade reduzida, os cuidados devem ser redobrados.

A multa prevista para atravessar na passadeira sem as devidas cautelas varia entre dez e 50 euros, um valor considerado pelo jurista como insuficiente para dissuadir as más práticas. Mais ainda porque os casos em que é aplicada são "muito raros". 

Se atravessar a estrada:

– Usar sempre as passadeiras e passagens (passadeiras aéreas ou passagens inferiores se disponíveis) destinadas para o efeito.

– Respeitar as indicações que são dadas pelos semáforos: parar se o sinal estiver vermelho e avançar com o sinal verde, verificando previamente se o pode fazer em segurança.

– Olhar para os dois lados antes de atravessar – primeiro para a esquerda, depois para a direita e novamente para a esquerda – para ver o trânsito que se aproxima e ser visto pelos condutores.

– Atravessar rápido, mas sem correr, tendo sempre em atenção se algum veículo se está a aproximar (mesmo que o sinal esteja verde para os peões).

– Se não houver passadeira ou passagens destinadas ao atravessamento de peões, deve verificar se consegue atravessar a estrada em máxima segurança. Quando tiver condições para o fazer, atravessa o mais rápido possível, na perpendicular à via.

– Evitar atravessar a passadeira (ou a estrada, se não existirem zonas específicas para os peões o fazerem) se tiver obstáculos à volta que dificultem a visão (ex.: veículos estacionados, arbustos, caixotes do lixo). Eles podem impedir a visibilidade total em relação ao que está à sua volta ou que sejas visto pelos condutores.

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