“Desafiado” para escrever umas quantas linhas, pois bem desafio aceite
Muito teria a escrever, mas ficam apenas algumas considerações gerais, opiniões se preferirem… Com algum sarcasmo à mistura, apimentado com algum humor, pois a vontade de rir é grande por vezes, mesmo que seja sobre “parvoíces” feitas por quem comanda, mas que implicam na vida de terceiros, intercaladas com uma ou outra questão (apenas para refletirmos sobre elas), que lamentavelmente assentam em situações reais.
Ser comandante de um CB não é tarefa fácil. Conheci e conheço alguns Senhores Comandantes (para quem me conhece, é aquela expressão “conheço mais do que algum dia pensei conhecer”, pois a vida assim se encarregou), na maioria, pessoas que admiro muito e merecem respeito, por tudo o que já fizerem e conquistaram, para os quais sabem que estou e estarei sempre disponível para colaborar/trabalhar. Mas existe um número residual, felizmente pequenino, mas mesmo muito pequenino, que dispensaria conhecer ou então como dizia um ex. Primeiro-Ministro “Emigrem”… (mas não temos ou tivemos essa “sorte”, pois não?).
Como em todas atividades/profissões existem os bons e “menos bons”, por isso para aqueles que consideram ter um bom Comandante, ajudem-no, pois um bom Comandante quer e agradecerá a ajuda, já outros apenas continuarão a “beber nas mesmas fontes”, e a fazerem o trabalho de Marionetas tendo como seu “compincha” um Titereiro (para os mais distraídos, uma marioneta de acordo com a Wikipédia é “(pessoa, animal ou objeto animado) movido por meio de cordéis manipulados por pessoa oculta atrás de uma tela, em um palco em miniatura. (…) Quem manipula uma marionete é um titereiro.”).
Depois, é necessário ter em conta entre outros fatores, as características pessoais, o ser comunicativo, humilde, ambicioso, seguro, objetivo, frontal, entre outras… (até conseguiram visualizar um Comandante que, lamentavelmente não tem nenhuma destas características correto, confessem? ). Pois é, mas só é Comandante quem quer, mas querer apenas, não faz um bom Comandante, muito menos um líder…
Espera-se de um Comandante a capacidade de liderança, capacidade esta que deve ser desenvolvida “continuamente por tempo indeterminado”, e aqui ao contrário de alguns cursos académicos, não se dão equivalências… não há lugar (como diz um amigo) para pseudoespecialistas, “ou se é, ou não” (e não é…lamentavelmente).
Também se espera de um Líder, a capacidade de dizer Não, uma palavra por vezes difícil de utilizar, mas de uma importância extrema e singular, e o Não é para ser utilizado, sempre que seja necessário e no momento correto (tem quem não a consiga utilizar no momento certo, apenas depois de muito “espremido”, e após anos, para dizer “Não”, chega a roçar uma atitude incompetente protelar assim no tempo, concordarão certamente comigo ).
Depois, existem CBs, em que lamentavelmente as Direções escolhem para Comandantes elementos que deixaram de o ser, ou por vontade própria, ou então porque outras Direções assim o entenderam, e neste “país à beira mar plantado”, em que tudo se sabe, descobrimos autenticas “novelas Mexicanas”… Lamentavelmente continuamos a aproveitar o que para outros não serviu, mas quem me conhece, sabe que sou a favor de darmos oportunidades (lamentavelmente existem sempre pessoas que gostam que lhes seja dada uma segunda oportunidade, mas que não têm a coragem de a dar a outros), as relações humanas são complicadas e não é possível agradar a tudo e a todos…
Senhores Diretores, é necessário dar espaço e autonomia para que o líder trabalhe. “Lideres”, conquistem o que querem ou precisam, "Quanto maior a dificuldade, tanto maior o mérito em superá-la." ( Henry Ward Beecher ), não se esqueçam.
Num país em que lamentavelmente tem os números de desemprego que sabemos ter, um Comandante que seja assalariado/funcionário de um CB, terá a sua tarefa, a de comandar e de liderar, muito complicada, pois é uma tarefa quase inglória, a de agradar a “Gregos e Troianos”. Se bem que a escolha lamentavelmente cairá provavelmente para aquela que emite o “recibo de vencimento”, quase somos levados a aceitar como “compreensível”, ou não…, eu pessoalmente não compreendo, mas isso sou eu.
Aos Bombeiros, que são quem trabalha e podem fazer a diferença, digo, informem-se, e formem-se, conhecimento é algo que todos devemos procurar (se bem que em alguns CBs, isso não interessa, pois é sempre mais fácil fazer como se quer e bem apetece, e quem for contra é “alvo a abater”). Bombeiros formados e informados, empenhados, só assim é possível ajudar um Comandante a liderar, promovendo os valores para os quais todos trabalhamos dignificando a nossa causa, a nossa farda.
Aos Lideres e aos Liderados, não se esqueçam que a “Palavra” é algo que será sempre nosso, e apenas tem valor se a “honrarmos”, mas tal como outras coisas neste país, até aqui está presente a crise, pois presenciamos cada vez mais atos de cobardia na falta da dita “Palavra” e de “gentes que apenas conseguem ver os seus umbigos…”
AH! Quase me esquecia, para liderar, é necessário deixar o passado no exato lugar, “Passado - Tempo antes do presente, conjunto de factos ocorridos antes do momento presente”, e deve ser usado para reconstruir, evoluir, e não como a constante desculpa de quem lhe faltam argumentos válidos e coragem de firmar posições alicerçadas apenas e só, no seu próprio julgamento, sem usar a vontade de terceiros para desculpas...
Mas como disse um Comandante (eu disse Comandante, não disse líder)
(…) mas caminhado se vai (…)
Dedicado à “5ª Coluna”
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