Uma bombeira do estado do Paraná, no Brasil, foi demitida e condenada a oito dias de prisão por alegada “má conduta”, ao aceitar participar numa sessão fotográfica cuja principal mensagem seria o poder crescente conquistado pelas mulheres e a sua beleza, recorrendo a imagens que não são manipuladas por programas de edição.
A situação aconteceu em fevereiro deste ano, quando Lilian Vilas Boas aceitou o convite do fotógrafo brasileiro Arnaldo Belotto para participar no mais recente projeto fotográfico. A bombeira diz ter aceitado a proposta porque conhecia mulheres que já tinha participado e que ficaram felizes com o resultado final.
Segundo Arnaldo Belotto, as fotografias ficaram no site do projeto por menos de 24 horas. “Uma esquadra da polícia acabou por imprimir as fotografias e enviou ao comandante de Curitiba”, conta.
Desde esse momento, Lilian começou a ser pressionada para que essas imagens fossem retiradas do site do fotógrafo.
A bombeira foi alvo de um processo disciplinar do 7º Agrupamento do Corpo de Bombeiros do Paraná, que foi justificado por a mulher ter exposto “a intimidade e privacidade do seu corpo”. A contraordenação foi considerada média pelos superiores, culminando numa pena de oito dias de prisão.
A arguida recorreu da sentença
Lilian ainda não cumpriu a pena porque apresentou um recurso da sentença. O advogado de defesa, Luiz Carlos Trindade, informou o portal de notícias brasileiro G1, esta sexta-feira, que a defesa da bombeira deve ser ouvida na próxima semana. “Ainda não posso dar mais detalhes para não prejudicar a cliente”, explicou.
Entretanto, também a arguida se pronunciou através de uma entrevista dada ao mesmo portal, onde agradeceu todo o apoio que tem recebido e confessou estar preocupada com a repercussão do caso.
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