A Quercus está muito preocupada com os incêndios nas zonas protegidas do Gerês e da Serra da Estrela. E acusa a Proteção Civil de dizer que o que arde é mato quando, afinal, também arde floresta.
A associação ambientalista Quercus acusa a Autoridade Nacional de Protecção Civil de estar a esconder os reais efeitos dos incêndios dos últimos dias.
Em causa os fogos que desde ontem atingem o concelho de Manteigas, no Parque Natural da Serra da Estrela, mas também um outro que na sexta-feira afectou o Parque Nacional da Peneda-Gerês.
À TSF, o presidente da Quercus, João Branco, diz que os ambientalistas não percebem o que leva a Proteção Civil a dizer recorrentemente que aquilo que tem ardido é mato, quando na verdade também tem ardido floresta.
Em Manteigas, a Quercus garante que já arderam 200 hectares, o equivalente a 200 campos de futebol. E na sexta-feira uma importante zona do Parque Nacional da Peneda-Gerês, na reserva integral do Ramiscal, também foi afectada pelos fogos, apesar de as autoridades não o terem revelado.
A Quercus sublinha que estes incêndios em zonas protegidas são também sinais da falta de investimento nos parques. João Branco sublinha que há praticamente dois anos que não existem verbas para a prevenção dos fogos e "só por milagre" não tem ardido mais território protegido.
Fonte: TSF
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