Um menino de 22 meses morreu esta semana nos EUA depois de ser esmagado por uma cómoda da multinacional sueca de mobiliário e decoração.
O móvel vende-se em Portugal e é da gama MALM. A cómoda não estava pregada à parede e esmagou a criança, que acabou por sucumbir aos ferimentos. A peça em questão tem mais de um metro de altura e 48 centímetros de profundidade, sendo composta por um 'esqueleto' em madeira que alberga seis gavetas. No entanto, a gama MALM possui cómodas com outros tamanhos e número variável de gavetas. Este já é o terceiro caso do género a envolver este modelo, o que levou a empresa a reforçar o seu aviso de segurança. Em fevereiro de 2014, um rapaz de dois anos da Pensilvânia morreu quando uma cómoda Malm o esmagou contra uma cama.
Três meses depois, foi a vez de uma criança de 23 meses de Washington sofrer o mesmo destino quando uma cómoda da mesma gama (mas com três gavetas) lhe caiu em cima. A morte destas duas crianças levou à emissão, no verão passado, de um alerta de segurança por parte da comissão norte-americana de defesa do consumidor, que abrange cómodas e roupeiros do IKEA. De resto, os reguladores federais daquele país lançaram uma investigação aos incidentes passados, para perceber se os móveis são seguros, uma vez que a empresa acabou por confessar que as cómodas só são fiáveis se o seu peso estiver corretamente estabilizado.
A própria cadeia sueca já avisou os seus clientes para pregarem os móveis às paredes para evitar tragédias similares.
Fonte: CM
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