No passado domingo, dia 7 de fevereiro, foi comemorado mais um aniversário da já centenária corporação de Chaves.
A corporação com 127 anos de existência foi fundada a 3 de fevereiro de 1889, pelo ilustre flaviense e então tenente Augusto César Ribeiro de Carvalho, que terminou a sua carreira militar como general.
Desde essa época que tem sido um marco na história desta cidade, tendo acompanhado e adptando-se às constantes mudanças.
A cerimónia teve início com o hastear da bandeira, procedida da receção aos convidados.
Já no salão nobre, depois de uma breve apresentação da corporação a todos os presentes entre eles bombeiros, populares e representantes de várias entidades, nomeadamente José Lima, Comandante da Corporação, Eng. Álvaro Ribeiro, Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro de Vila Real, João Neves, representante da Câmara Municipal de Chaves, Mário Valoura, vice-presidente e representante da Assembleia Geral da corporação, Tenente Coronel Fernandes, representante da Liga dos Bombeiros Portugueses, Helena Barreira, Presidente da direção e Eng. Sílvio, representante da Proteção Civil.
Foram ainda promovidos ao posto de Bombeiro de 2ª classe os seguintes elementos: Duarte Portal Montanha, José Fernando Bravo Silva e Rogério André da Costa Teixeira.
No decorrer da cerimónia foi condecorado Luís Alberto Garrido de Sousa, carinhosamente apelidado de “Chefe Luís”, com o mais valioso galardão, o crachá de ouro, concedido pela Liga dos Bombeiros Portugueses, a pedido da corporação sendo ele “a cara destes bombeiros”, como referiu Helena Barreira, tendo ainda acrescentado que ele é “o homem que aqui nasceu e tenho a certeza que aqui há-de morrer”.
O Comandante José Lima afirmou que “a aposta na formação dos bombeiros tem sido uma constante”, assim como a captação de novos bombeiros, embora não tenha sido uma tarefa fácil. A corporação vai aproveitar os incentivos dados pela autarquia e a possível reposição das regalias que serão dadas pelo poder central como fator motivacional para cativar novos elementos.
Foi referido todo e esforço que tem feito no sentido de valorizar a corporação, nomeadamente com a aquisição de novos meios, sendo o último um reboque devidamente equipado, que será utlizado em salvamento em grande ângulo, que são operações de salvamento (resgate) em locais de difícil acesso, edifícios de grande altura, em zonas de montanha ou alta montanha e, noutros locais de risco acrescido.
Ainda houve tempo para o corpo ativo e os elementos do comando surpreenderem a presidente oferecendo-lhe um “Machado de Honra”, gesto que deixou Helena Barreira muito emocionada, uma vez que já tinha tomado a decisão de não se voltar a candidatar, ficando a promessa de “continuar sempre à disposição da corporação”.
E como mesmo em dia de festa os que já partiram não foram esquecidos, seguiu-se a missa em sufrágio aos bombeiros falecidos procedido de um almoço de confraternização.
No final, realizou ainda uma romagem aos cemitérios de Valdanta, Chaves e Cimo de Vila da Castanheira.
Fátima Teixeira
diarioactual.com
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