"Matei-a mas Ainda Amo a Minha Mulher" - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

"Matei-a mas Ainda Amo a Minha Mulher"


"A minha mulher não merecia este fim, não sei explicar o que me deu naquele momento para a matar, porque continuo a amá-la." 

José Fernando Sousa, de 45 anos, começou a ser julgado, esta segunda-feira, no Tribunal de S. João Novo, no Porto, acusado do crime de homicídio qualificado por ter assassinado a mulher com 19 golpes de faca, na casa em que viviam, no 5º andar de um prédio, em Fânzeres, Gondomar. O crime violento foi testemunhado por um dos filhos, na altura com 17 anos. 

O crime remonta à noite do dia 8 de novembro de 2014. Ao coletivo de juízes, o arguido explicou que o motivo da acesa discussão se ficou a dever ao facto de Sónia Sousa, de 39 anos, lhe ter pedido 10 euros para fazer compras no supermercado. "Ela queria o dinheiro para coisas fúteis, começámos a discutir por causa disso e depois, quando dei por mim, já estava de faca na mão a persegui-la pelo corredor do prédio. Quando ouvi a voz doce dela parei, mas era tarde demais", explicou o José Sousa, que está preso há um ano na cadeia de Custoias. De acordo com o processo, o homem estava sob o efeito de álcool quando entrou em casa. 

O filho Daniel, atualmente com 18 anos, ainda tentou impedir as agressões à mãe – que estava na cama a adormecer o filho mais novo, então com 4 anos. O jovem foi esta segunda-feira testemunha no processo e relatou aos juízes o terror que viveu naquela noite. "Quando ouvi os gritos da minha mãe, fui a correr ao quarto. O meu pai já estava a esfaqueá-la com uma faca de cozinha. Tentei impedi-lo e agarrei-o pela mão que tinha a faca. A minha mãe fugiu para o corredor do prédio mas ele conseguiu soltar-se e perseguiu-a", explicou Daniel Sousa em audiência. 

Durante todas as declarações do filho o arguido chorou.

Fonte: CM

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