Loures Testa Operacionalidade dos Meios em Caso de Cheias - VIDA DE BOMBEIRO

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sábado, 5 de dezembro de 2015

Loures Testa Operacionalidade dos Meios em Caso de Cheias

Durante quatro dias, Loures participou no exercício Aqua Lx 2015, que permitiu testar a coordenação entre todas as entidades envolvidas numa situação de catástrofe, nomeadamente de cheias.

Organizado pelo Comando Distrital de Operações de Socorro de Lisboa (CDOS), o Aqua Lx 2015 teve como objetivo testar o Plano Distrital e os planos das autarquias envolvidas, num eventual cenário de cheias.

O exercício juntou os serviços municipais de proteção civil dos 16 municípios do distrito de Lisboa e pretendeu recriar as situações meteorológicas registadas em 1967 e 1983, com precipitação e vento forte, que causaram cheias na região de Lisboa.
A iniciativa teve início no dia 30, com o acompanhamento da situação e emissão de avisos meteorológicos e comunicados, onde tiveram lugar a emissão de mensagens e a receção das ações previstas a realizar pelos vários serviços da Câmara Municipal e das juntas de freguesia.
No dia 1 de dezembro, foi emitido o estado de alerta e ativado o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil (PMEPC), numa reunião do Centro de Comando Operacional Municipal (CCOM) realizada nessa manhã.

Foram preposicionados os meios do Município e tomadas as medidas preventivas e de reação face ao expectável, ao mesmo tempo que foi enviado um comunicado de informação pública.
Durante a tarde, foi ainda ratificado a ativação do PMEPC, em reunião da Comissão Municipal da Proteção Civil.

Já no dia 2, dia do pico de ocorrências, procedeu-se à gestão das ocorrências, através de mensagens previamente elaboradas, contendo incidências previsíveis e com base no cenário do exercício, que determinaram as ações a desenvolver por cada entidade presente no Centro de Comando Operacional Municipal, coordenado pelo presidente da Câmara, autoridade máxima da Proteção Civil do concelho.

Finalmente, a 3 de dezembro, foi instalada a Zona de Receção de Reforços (ZRR) e ativada o CCOM alternativo, no Parque Urbano de Santa Iria de Azóia (PUSIA), juntamente com a tenda do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) de Loures. No mesmo dia, foram ainda constituídos os Postos de Comando Avançados, que se distribuíram em três zonas: oriental (Quartel dos Bombeiros de Sacavém), norte (Quartel dos Bombeiros do Zambujal) e ocidental (Quartel dos Bombeiros de Loures).

Em jeito de balanço, o presidente da Câmara Municipal de Loures referiu que este exercício “foi muito positivo, pois permitiu a organização dentro dos vários serviços da Câmara e de outras entidades e que fossem detetadas um conjunto de insuficiências e necessidades que este trabalho permitiu corrigir”. Bernardino Soares acrescentou, ainda, que este simulacro “permitiu o envolvimento de várias entidades, retirando ensinamentos para o futuro”.

Para o comandante operacional do SMPC de Loures, “esta ação foi extremamente positiva, proporcionando ensinamentos para o futuro e permitindo envolver várias entidades e realizar briefings em conjunto”. Joaquim Vicente definiu este exercício em três momentos: “Reunião, operação e descentralização do CCOM e dos postos de comando”.

Além da Câmara Municipal de Loures, Serviços Intermunicipalizados de Água e Resíduos de Loures e Odivelas (SIMAR), juntas de freguesia, bombeiros, Polícia Municipal, PSP e GNR, este exercício distrital contou, igualmente, com a participação de outras entidades externas, nomeadamente, EDP, PT, Autoestradas do Atlântico, BRISA, GALP Distribuição, entre outras.

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