Julgamento de Ex-comandantes Adiado Devido a Desaparecimento de Documentos - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Julgamento de Ex-comandantes Adiado Devido a Desaparecimento de Documentos


O julgamento que envolve o presidente da direção dos bombeiros de Vila Nova de Paiva e dois ex-comandantes, acusados de terem burlado a Autoridade Nacional de Proteção Civil, foi esta manhã adiado por terem desaparecido documentos do processo.

A segunda sessão do julgamento estava marcada para esta sexta-feira, às 9.30 horas da manhã. Já depois do meio-dia, com arguidos e testemunhas a lamentarem a longa espera, o presidente do Coletivo de Juízes, Carlos Oliveira, mandou entrar os presentes na sala de audiências para informar que o julgamento teria de ser adiado para data incerta.

Isto porque que "desapareceram entre 15 a 20 apensos do processo. Não se sabe onde estão", justificou o juiz.

Segundo adiantou, a demora deveu-se ao facto de terem andado à procura dos documentos desaparecidos, essenciais para que o julgamento prossiga. "Há testemunhas que tenho de confrontar com os documentos e não os tenho", lamentou.

Carlos Oliveira realçou que até julho do ano passado, o Tribunal de Viseu tinha menos de metade dos funcionários, menos de metade dos juízes e das competências. "Agora veio para aqui a secção Central, está tudo atafulhado", declarou, criticando de seguida a reforma judicial feita pelo anterior Governo.

"Quem assumiu esta reforma judicial sem condições físicas para o fazer, sem sítio para colocar os processos, arrisca-se a que situações destas aconteçam", criticou.

Carlos Oliveira, em nome do Tribunal pediu desculpa pela demora aos presentes, dispensando-os e sem arriscar nova data para o julgamento que pode ter de voltar à estaca zero.

Domingos Lopes e dois ex-comandantes, Augusto Martinho e Acácio Fonseca, estão a ser julgados no Tribunal de Viseu, acusados de terem burlado a ANPC, entre 2006 e 2012, ao não terem informado sobre a faltas de elementos escalados para as equipas do Dispositivo Especial de Combate de Fogos Florestais, tendo a associação ficado com 14603 euros, que entretanto já devolveu.

Fonte: JN

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