A montanha da Penha, em Guimarães, é hoje palco de uma queima experimental que tem como objectivo quantificar e caracterizar os efeitos dos incêndios nas propriedades dos solos e as perdas físicas de solo verificadas imediatamente e nos anos que se seguem à ocorrência dos incêndios em áreas de interface urbano-florestal.
A acção, agendada para as 14 horas, pretende testar medidas mitigadoras e inovadoras de emergência, no actual contexto de modificações climáticas, que poderão potenciar incêndios de elevada intensidade e maior dimensão.
A queima experimental, que será realizada por técnicos credenciados, com o apoio da Câmara Municipal de Guimarães, Irmandade da Penha, CDOS de Braga e Bombeiros Voluntários de Guimarães, conta com o recurso a diferentes técnicas de fogo controlado, de modo a simular incêndios com diferentes intensidades.
O estudo será conduzido por investigadores da Universidade do Minho (UMinho), mais precisamente do Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT), que irá firmar um protocolo com a Irmandade da Penha para o desenvolvimento comum de acções e estudos no âmbito da floresta e dos incêndios florestais.
Este Centro de Estudos da UMinho reúne a generalidade dos investigadores e professores da Geografia Portuguesa sediados nas universidades do Norte e Centro do país (Coimbra, Porto e Minho), bem como um elevado número de investigadores associados a projectos de investigação, a concluir teses de doutoramento ou a realizar projectos de pós-doutoramento nestas universidades.
O CEGOT, uma unidade de I&D, aprovada para financiamento pela Fundação de Ciência e Tecnologia, corresponde a um grande espaço de colaboração, em que os interesses individuais de investigação científica estão articulados com objectivos colectivos, reunidos em torno da Geografia, tanto na sua vertente mais teórica, como particularmente na sua articulação com o planeamento e o ordenamento do território.
Fonte: Correio do Minho
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