"Eu não fiz por mal. Não consegui ver as pessoas. Fiz de tudo, mas não consegui parar", disse esta segunda-feira, em lágrimas, ao Tribunal de Penafiel, Artur Gonçalves, o homem de 28 anos que atropelou mortalmente quatro pessoas e feriu outras 14, na Via Sacra, em Vila Chã do Marão, em abril de 2011.
Nas alegações finais, o procurador do Ministério Público afirmou que houve negligência "grosseira e leviana, não havendo dúvidas de que foi o excesso de velocidade que esteve na origem do acidente trágico. "O arguido devia ter adequado a condução às características da estrada", referiu o procurador, aceitando uma pena suspensa como condenação. O advogado de defesa do arguido pediu justiça, estranhando que Artur Gonçalves seja o único a ser responsabilizado pelo sucedido.
"Não consigo perceber porque é que quem organizou a procissão não está aqui sentado ao lado do Artur", rematou o causídico. O acórdão é lido no dia 18 de janeiro.
Fonte: CM
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