Paulo Silva – que em abril matou quatro pessoas em Estela, Póvoa de Varzim – chorou diante do juiz de instrução, quando foi ouvido em primeiro interrogatório. Pediu apoio psicológico e disse que agiu essencialmente por ciúmes.
Queria voltar para a ex-mulher, Sílvia Lima, mas aquela recusava. Diante do juiz, o homicida disse mesmo que esta era daquelas situações em que se poderia dizer "não és minha nem de ninguém". Revelou ainda não aceitar o facto de a ex-mulher ter um novo companheiro. O homicida tinha já descrito às autoridades como matou a tiro Sílvia, os sogros Domingos e Maria de Fátima e o enteado Renato Alves. Explicou que existiam também problemas relacionados com a divisão de bens, nomeadamente de alguns terrenos.
Durante o interrogatório, a defesa de Paulo, de 44 anos, tentou ainda que o arguido falasse sobre a morte da mãe alegando que teria ficado traumatizado com os acontecimentos. O homicida apenas confirmou que o autor do crime tinha sido o seu pai e que à data tinha sete anos, recusando prestar mais declarações sobre o assunto.
O relacionamento de Paulo e Sílvia terá terminado, segundo familiares, devido ao carácter violento do homicida. Antes do final da relação, a vítima teria sido agredida a pontapé.
Fonte: CM
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