Uma funcionária da linha de separação de lixos da empresa Amarsul, no Seixal, ficou aterrorizada ao abrir um saco esta quarta-feira de madrugada.
O corpo de um bebé, com um ou dois meses de vida, parcialmente desmembrado, estava misturado no meio do lixo. Fonte da Amarsul relatou ao CM que a macabra descoberta ocorreu pelas 03h30, na zona de separação de lixos urbanos. "Recebemos contentores de resíduos sólidos vindos de nove concelhos de toda a Margem Sul do Tejo. Uma funcionária encontrou o corpo no meio de muitos detritos", explicou.
O cadáver estava desmembrado – não tinha a cabeça, um braço e uma perna – e o já avançado estado de decomposição não permitiu sequer apurar o respetivo sexo. As circunstâncias em que o corpo foi encontrado não permitem perceber se houve crime. "Quando foi descoberto pela funcionária da empresa, o corpo já tinha passado por várias máquinas que separam, compactam e destroem o lixo. As lesões no bebé podem ter sido causadas durante este percurso", disse uma fonte ligada à investigação. A PSP do Seixal foi chamada ao local para guardar os vestígios.
Uma brigada de investigadores da Polícia Judiciária de Setúbal assumiu a investigação. O corpo foi transportado numa ambulância da Cruz Vermelha à morgue do Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde a autópsia deverá ser realizada esta quinta-feira. Só após a autópsia se poderá encaminhar a investigação, percebendo nomeadamente se o bebé já estava morto ou ainda vivo quando foi atirado ao lixo.
Fonte: CM
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