Ex Presidente do INEM diz que se Limitou a Salvar uma Doente "Perdida num Hospital" - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Ex Presidente do INEM diz que se Limitou a Salvar uma Doente "Perdida num Hospital"


Paulo Campos escreveu uma carta ao ministro da Saúde contestando a suspensão de funções de que é alvo. Presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica garante que as relações de amizade com a doente não subverteram a tomada de decisões.

Na carta o presidente do INEM considera que a Inspeção-geral de Saúde não investigou todos os factos e lembra que a doente em causa, que não estava em estado terminal, entrou no sistema hospitalar através da linha de emergência 112, nunca tendo abandonado a " interface hospitalar-pré-hospitalar". Paulo Campos adianta que "houve uma reclamação da família para o INEM e sustenta que ouviu outro médico que "concordou com a estratégia clínica".

Face à reclamação da família, Paulo Campos escreve que quis "colocar o valor vida humana e sua defesa no terreno do real" e considera que se assim tivesse sido estariam todos os intervenientes do sistema de emergência médica "acusados de homicídio involuntário, por ter havido atraso irremediável do tratamento configurado no conceito jurídico de "perda de chance" .

O presidente do INEM, que entretanto foi suspenso de funções, considera que as relações de amizade com a família "não subverteram a tomada de decisões" e aponta "fragilidades" ao Sistema Nacional de Saúde, a que o INEM "vai dando resposta, com uma gestão rigorosa mas comprometida com a vida".

Paulo Campos remata a missiva dizendo que "a decisão de transporte secundário e de helitransporte foi tecnicamente adequada e efetuada via CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes), evitando que morresse mais uma doente perdida num serviço de urgência de um hospital incapaz de dar resposta às necessidades da população".

A TSF já contactou Paulo Campos que não atende o telefone e que tinha marcado uma conferência de imprensa para esta tarde, entretanto desmarcada.

O Ministério da Saúde recusou fazer comentários à carta que recebeu de Paulo Campos.

A carta começou entretanto a circular por todos os organismos que se relacionam com a emergência médica.

Fonte: TSF

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