«Este campeonato não é para ganhar», declarou o recém-eleito presidente da World Rescue Organization (WRO), Dan Zinge, que apresentou, esta quarta-feira, no Casino de Lisboa, o Campeonato do Mundo de Trauma e Salvamento. Até dia 18 de outubro, bombeiros e profissionais de socorro de 30 países vão estar na capital portuguesa para disputar uma competição em que o objetivo não é vencer, mas aprender e ensinar a salvar vidas.
«Um acidente de viação é um acidente de viação: os ferimentos são sempre os mesmos», explicou Dan Zinge a A BOLA, «o que muda é a nossa resposta, o nosso nível de formação, as ferramentas que temos e o número de homens. Esta competição desafia os bombeiros a aprender novas técnicas e a melhorar», disse o líder da WRO.
Para tal, as cerca de 30 equipas vão destruir mais de 120 automóveis para, no cenário mais realista possível, demonstrar os avanços nas técnicas de socorro a vítimas de acidentes rodoviários.
As equipas da África do Sul, Alemanha, Brasil, Canadá, Escócia, Espanha, Estados Unidos da América, França, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Paraguai, República Checa, Roménia, Suécia, Suíça e Portugal vão ensaiar desencarceramentos de vítimas de acidentes rodoviários, sendo avaliadas internacionais nas vertentes de ‘comando’, ‘cuidados pré-hospitalares’ e ‘resposta técnica’.
A presença portuguesa, encabeçada pela Associação Nacional de Salvamento e Desencarceramento, conta com sete representações: o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, os Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, os Bombeiros Voluntários de Cacilhas, os Bombeiros Voluntários da Aguda, os Bombeiros Voluntários da Parede, os Batalhão de Sapadores do Porto e a Cruz Vermelha de Rio Maior.
Na edição do ano passado, em Inglaterra, o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa conquistou o primeiro lugar na classificação geral e a segunda posição em manobras de desencarceramento.
António Santos in A Bola
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