Comandante da Covilhã Responde ao STAE - VIDA DE BOMBEIRO

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sábado, 12 de setembro de 2015

Comandante da Covilhã Responde ao STAE


Fernando Lucas responde ao Sindicato dos Trabalhadores de Ambulância de Emergência que o acusou de “ânsia cega de protagonismo no pré-hospitalar” numa carta dirigida ao secretário de estado adjunto do ministro da saúde a propósito do fecho nocturno do serviço de ambulâncias.

Sobre o assunto o comandante da Corporação covilhanense esclarece que ninguém na corporação esteve a favor da medida. Já quanto aos atrasos no socorro às vítimas quando accionado o PEM os BVC a que se refere a mesma carta, o comandante exige provas ao sindicato uma vez que “tenho obviamente forma de provar o contrário, pois todas as nossas chamadas são alvo de registo, desde o primeiro contacto do CODU, à activação do meio, e até à entrada da ambulância no quartel.”

O comandante da Covilhã questiona-se se a direcção do STAE está preocupada com a questão dos atrasos, ou apenas focada em arranjar “um bode expiatório”, lamentando ser “sempre mais fácil culpar os bombeiros”.

Fernando Lucas considera importante questionar e analisar a forma como o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) faz esta gestão da activação de meios deixando também ele um exemplo “ainda no passado dia 21 de agosto, a vossa ambulância se encontrava a sensivelmente 500 metros do quartel, a efectuar um serviço, quando todas as ambulâncias dos BV Covilhã se encontravam no quartel. E na verdade, infelizmente no dia-a-dia de emergência pré-hospitalar, ocorrem muito mais situações semelhantes a esta.”

Recordando que cerca de 85% das emergências pré-hospitalares são efetuadas por postos PEM bombeiros, o comandante estranha a “tentativa de menosprezo em relação aos bombeiros”.

Quanto à questão de que na Covilhã têm sido abundantes os casos ocorridos pela recusa dos BV Covilhã em realizarem transferências inter-hospitalares, o comandante pega no exemplo deixado pelo STAE em que “os BV Covilhã só tiveram conhecimento da transferência em questão por volta das 08h35m, quando o operador me comunicou que o CODU estava a solicitar uma ambulância para efectuar uma transferência para Coimbra.”

O comandante esclarece ainda a fotografia tirada no dia 9 de Agosto a uma ambulância dos BV Covilhã tripulada por um motorista, um estagiário a bombeiro e uma formadora da empresa privada FEMEDICA (um elemento externo ao corpo de bombeiros) e que levou o STAE a acusar a corporação de “falta de meios, operacionais e habilitações”.

Fernando Lucas recorda que decorria uma formação para futuros TAS, quando rebentou um incêndio na encosta da Serra da Estrela para onde foram destacados todos os meios disponíveis, tendo ficado no quartel uma única equipa de TAS para o que fosse necessário. Num imprevisto acidente com bombeiros nesse incêndio, foi necessário para o local duas ambulâncias, “solicitei ao CODU o procedimento para o envio das mesmas, por parte do meu Corpo de Bombeiros. A formadora da empresa FEMEDICA, enfermeira e com formação de emergência pré-hospitalar, apercebendo-se da situação, e no ponto de vista de que, qualquer cidadão deve prestar socorro, ainda para mais um apoio diferenciado, ofereceu o seu auxílio em prol dos bombeiros que estavam feridos.”

Uma prestação de socorro autorizada por quem estava no quartel, realçando que a ambulância era do Corpo de Bombeiros e não do INEM.

O comandante não admite que a direcção do STAE “tente denegrir a imagem de uma entidade com 140 anos de existência, com atitudes vis e argumentos infundados, manifestando uma total falta de respeito por aqueles que são afinal, humildes parceiros do INEM.”

Fonte: Radio Cova da Beira

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