Campanha Quer Evitar Atropelamentos de Crianças - VIDA DE BOMBEIRO

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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Campanha Quer Evitar Atropelamentos de Crianças


A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) lançou esta segunda-feira uma campanha nacional de sensibilização dirigida aos automobilistas para prevenir atropelamentos de crianças e jovens, que todas as semanas fazem mais de 20 vítimas. 

Dados divulgados pela associação em comunicado referem que, semanalmente, "mais de 20 crianças e jovens morrem ou ficam feridos na sequência de um atropelamento, o que representa 32% da totalidade dos acidentes em ambiente rodoviário, nestas faixas etárias". A maioria destes atropelamentos acontece entre os 10 e os 14 anos em zonas residenciais e durante os percursos entre casa e a escola, refere a APSI, com base numa análise que realizou a dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) relativos a 2015. Para combater estes números, e aproveitando o início do ano letivo, a APSI lançou esta campanha que pretende sensibilizar os condutores "para a especial vulnerabilidade das crianças enquanto peões e para a necessidade de alterarem os comportamentos que aumentam o risco de atropelamento nestas idades". 

Atenção aos riscos 

"Um carro parado em cima de uma passadeira, de um passeio ou em segunda fila pode esconder uma criança dos 'olhos' dos condutores ou obrigá-la a usar a estrada para andar, o que aumenta o risco de ser atropelada", adverte a associação. Alerta ainda que o comportamento das crianças é muito diferente dos adultos quando andam na rua. 

"É normal que as crianças se desloquem a correr, que se distraiam a brincar ou que voltem para trás quando menos se espera". Além disso, por serem mais baixas, as crianças não são tão visíveis aos condutores e o seu campo de visão é mais reduzido, tendo mais dificuldade em ver e em ser vistas. 

A presidente da APSI, Sandra Nascimento, salienta que "andar a pé é um direito da criança, para além de um comportamento saudável e sustentável", sublinhando que a sua segurança e e mobilidade "não podem estar comprometidas pelo excesso de carros e pelo comportamento abusivo dos condutores".

Fonte: CM

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