Em Julho Ambulâncias podem Demorar 40 Minutos a Chegar - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Em Julho Ambulâncias podem Demorar 40 Minutos a Chegar


Os funcionários do INEM vão reunir-se esta manhã junto ao Ministério da Saúde, para realizar uma vigília e apelar ao retomar das negociações entre o sindicato e o Governo, suspensa desde que os técnicos de emergência avançaram com uma greve às horas extraordinárias que começou no dia 24 de Junho. 

As negociações referem-se à homologação da carreira de técnico de emergência, profissão que os funcionários do INEM querem ver reconhecida, e à reposição das 35 horas semanais. 

"O objectivo da vigília é chamar mais uma vez a atenção do ministério para as dificuldades que os técnicos estão a passar no Instituto Nacional de Emergência Médica. Para alertar para que as negociações sobre a carreira continuem, porque a carreira é o factor principal da greve às horas extra decretada pelos sindicatos", explicou Rui Gonçalves, o presidente da comissão de trabalhadores, à agência Lusa. 

Segundo Gonçalves, a greve às horas extraordinárias foi maioritariamente cumprida em Lisboa, onde se registaram um ou dois meios parados por dia. Contudo, o presidente da comissão de trabalhadores alertou para uma decisão por parte da direcção do INEM: desde o dia 1 de Julho que a paralisação não deverá ser sentida porque o número de ambulâncias disponíveis para socorro em Lisboa foi reduzido "de forma considerável". "Reduziu de tal maneira que não há recurso a horas extra no mês de Julho. Temos até indicação que há emergência que têm de aguardar 30 ou 40 minutos por uma ambulância. Isto também é inaceitável e é outro dos pontos que nos leva à vigília", defendeu Gonçalves. 

Rui Gonçalves indicou à Lusa que não concorda com o recurso aos bombeiros, proposto pelo presidente do INEM Paulo Campos: "Os bombeiros não têm capacidade para dar respostas extra ao que é necessário, não por falta de qualidade, mas porque nesta altura do ano não é fácil porque têm também de responder aos fogos."

Fonte: Revista Sábado