Os funcionários fazem vigília. Há 40% das ambulâncias paradas em Lisboa.
A comissão de trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) não compreende como pode o INEM garantir que os cuidados médicos não vão ficar em causa com a greve dos técnicos que se recusam a fazer horas extraordinárias.
Rui Gonçalves responde assim à letra ao INEM que, nesta altura, tem já paradas seis das 17 ambulâncias em Lisboa.
“Se as ambulâncias de Lisboa são 17 e estão a trabalhar 40% em trabalho extraordinário e se o INEM admite que esses 40% não são importantes – que não põem o socorro em causa – então a minha pergunta é: por que é que elas estavam abertas em trabalho extraordinário?”
O porta-voz da comissão de trabalhadores acrescenta: “Como é que há falta de recursos humanos e para colmatar essa falta de recursos humanos exige-se mais um sacrifício, que se tem pedido, de 40% em Lisboa? Se há esta necessidade é porque os meios fazem falta e são necessários ao socorro à população. Se não estão a trabalhar só há uma conclusão a tirar: o socorro está mesmo em causa”.
A partir da meia-noite, os trabalhadores do INEM realizam uma vigília contra aquilo que consideram ser a degradação das suas condições de trabalho. A vigília terá lugar frente à sede do instituto em Lisboa.
Fonte: RR