Há 52 dias que Gino Gabriel e o irmão, Pedro Miguel, de 8 e 14 anos respetivamente, estão internados no Hospital de São João, no Porto, depois de uma explosão de gás que matou o pai, na casa onde viviam, em Espinho, Braga.
A mãe das crianças é a única vítima que se mantém em coma induzido. As autoridades já confirmaram que se tratou de um acidente. A recuperação das crianças tem sido lenta mas animadora. Ainda nenhum dos menores sabe que o pai morreu como um herói, já que depois da explosão entrou duas vezes na habitação para retirar os meninos. Perdeu a vida horas depois, no hospital. Só esta semana o mais velho dos irmãos saiu do coma. Já o mais pequeno tem evoluído favoravelmente e já come sozinho. Ambos têm sobretudo queimaduras nas pernas, nos braços e no rosto.
A mãe, de 38 anos, continua em estado grave, tendo si- do a vítima que mais perto estava do fogão – na cozinha preparava o pequeno-almoço – quando o marido - João Oliveira, de 43 anos, ligou um interruptor. As várias perícias feitas na habitação confirmaram que a tragédia aconteceu porque um dos bicos do fogão ficou aberto, inadvertidamente, na noite de 13 de abril, depois do jantar em família.
A explosão aconteceu na manhã seguinte, por volta das 07h30.
Fonte: CM