A falta de dinheiro, meios materiais e humanos são as principais dificuldades com que se debatem muitas corporações de bombeiros da zona Centro.
"Temos de fazer uma gestão ao cêntimo, sempre em sintonia com o comando e de forma a garantir o socorro das pessoas", diz Fraga de Oliveira, presidente dos Bombeiros de Santa Cruz da Trapa, que "depende muito" de donativos. "Aqui quem arranja os veículos e outro material danificado são os bombeiros", garante Francisco Lima, comandante. A escassez de recursos humanos é um dos principais problemas dos Bombeiros Voluntários do Fundão.
"Devido à crise, há muitos jovens a emigrar. Os que ficam veem-se forçados a ter dois e três empregos e isso deixa-lhes menos tempo para dedicar aos bombeiros", lamenta José Sousa, comandante da corporação fundanense.
A falta de equipamento individual de segurança também preocupa o comandante, que diz "só ter metade do necessário".
Fonte: CM