O Corpo Nacional de Intervenção Civil, associação humanitária, quer que seja traçado um plano de salvaguarda e reforço do Sistema Integrado de Emergência Médica, com o alargamento de 85 para 100 no número de elementos a recrutar pelo INEM.
Em comunicado, o Corpo Nacional de Intervenção Civil (CNIC), que defende ser urgente traçar um plano de salvaguarda do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), manifesta-se "preocupado" com o que considera ser a "situação de insustentabilidade operacional do INEM". Pede, por exemplo, "o alargamento de 85 para 100 dos elementos a recrutar pelo INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica], no concurso de recrutamento de tripulantes de ambulâncias de emergência em curso, bem como uma análise à moldura atual do SIEM".
A tomada de posição do CNIC surge depois de os técnicos do INEM terem convocado, para hoje, uma vigília contra a degradação das condições de trabalho, recusando continuar a fazer turnos extras. Como consequência da recusa em fazer turnos extras, pelo menos seis das 17 ambulâncias existentes em Lisboa estão paradas, pondo em risco o socorro à população.
Fonte: CM