No arquipélago há mais de duzentas bombeiras, que representam um quarto do corpo ativo. Nos quartéis são tratadas como iguais. Na rua "se virem uma mulher a conduzir um auto-tanque ainda estranham".
No primeiro encontro de mulheres bombeiras açorianas que começa esta sexta-feira, na Ilha de São Miguel estão inscritas mais de uma centena de participantes.
Para além das conferências e da simulação previstas no programa querem aproveitar a oportunidade para se "conhecerem umas às outras".
Carla Araújo, bombeira na Corporação da Ribeira Grande, e uma das organizadoras encontro diz que nos quartéis açorianos homens e mulheres são visto como iguais; "mulher e homem fazem a mesma formação, têm o mesmo papel e são tratados de igual modo".
Na rua a situação ainda não é exatamente assim. Carla Araújo admite que "se virem uma mulher a conduzir um auto-tanque ainda estranham, mas nós devagar estamos a demonstrar que somos capazes de trabalhar como os homens".
Um quarto dos quase mil bombeiros do Arquipélago dos Açores são mulheres. Carla Araújo diz que nos últimos anos esse número não tem parado de aumentar "porque as mulheres tinham receio de vir para esta profissão porque pensavam que não eram capazes. Agora querem vir e experimentar".
Fonte: TSF
