Depois de um ano de espera a comunidade intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela entregou a todas as corporações de bombeiros do território os equipamentos de protecção individual para combate a incêndios florestais.
Uma cerimónia que foi presidida pelo secretário de estado da administração interna. João Almeida refere que os atrasos na conclusão deste processo se ficaram a dever ao processo de fusão das anteriores comunidades das Beiras e da Serra da Estrela.
Uma questão que finalmente foi ultrapassada “o concurso foi conduzido por duas comunidades intermunicipais mas elas entretanto fundiram-se e houve necessidade de reiniciar todo o procedimento e houve aqui atrasos resultantes da questão burocrática dos próprios concursos; felizmente que estes equipamentos não fizeram falta entretanto e acabam agora por ser entregues a tempo de deixar todas as corporações equipadas antes do arranque da fase «Charlie» deste ano”.
O governante acrescenta que “no total vamos equipar todos os bombeiros Portugueses o que vai representar um investimento de 20 milhões de euros o que significa que para nós esta questão é uma prioridade clara; desde há alguns anos que afirmamos que os dispositivos de combate a incêndios florestais devem partir de uma segurança total das forças e por isso esta é a primeira constatação natural dessa prioridade, deixando os bombeiros equipados com aquilo que está provado que é o equipamento mais adequado para estas missões”.
Já o presidente da comunidade intermunicipal sublinha a importância deste tipo de investimentos para que as corporações de bombeiros possam melhorar a sua acção, sobretudo quando se aproxima a fase mais crítica do combate a incêndios florestais. No entanto Vítor Pereira não esconde o lamento pelo facto de o processo só agora estar concluído “se não houvesse esta questão burocrática estávamos em condições de entregar estes equipamentos há um ano atrás; de qualquer maneira hoje não é dia para recriminações mas sim de assinalar a entrega destes equipamentos aos soldados da paz, que são fundamentais para a sua protecção, e que vai criar melhores condições para o desempenho da sua missão que, como todos sabemos, é bastante espinhosa e difícil”.
Fonte: Radio Cova da Beira
