A organização cancelou a quinta especial do Rali de Portugal, devido a um fogo que lavra na região e que obrigou, de manhã, a neutralização da primeira passagem daquela classificativa, após os primeiros 32 carros.
A segunda passagem por Ponte de Lima foi anulada pela organização do Rali de Portugal, que considerou não estarem reunidas as condições de segurança necessárias à realização da 5ª especial da prova.
O primeiro dia do rali foi ensombrado por um incêndio que deflagrou às 14.33 horas de quinta-feira na freguesia de Escusa, Cabração e Moreira do Lima, concelho de Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo, e que ainda não está controlado.
Às 12.30 horas, o fogo estava com três frentes ativas. No total, 255 operacionais, apoiados por 66 veículos e um helicóptero bombardeiro estão envolvidos no combate às chamas.
Esta sexta-feira de manhã, um foco de incêndio obrigou à neutralização da segunda etapa do Rali de Portugal, quando 31 dos 96 carros inscritos tinham concluído a primeira especial do dia. Da parte da tarde, a organização viu-se forçada a anular a segunda passagem por este troço.
Os carros voltam à estrada às 15.35 horas, para a segunda passagem por Caminha, com Jari-Matti Latvala na liderança. O finlandês aproveitou o facto de ser o nono a sair para a estrada e, com um "tempo-canhão" em Viana do Castelo, destronou o companheiro de equipa na Volkswagen, Andreas Mikkelsen, do topo da classificação.
Latvala fechou a manhã com 6.1 segundos de vantagem sobre Meeke e 9.2 sobre Andreas Mikkelsen, enquanto o espanhol Dani Sordo é o quarto, a 12.3s.
Quanto ao campeão do Mundo, Sébastien Ogier, a manhã serviu apenas para minimizar perdas. O francês é líder do Mundial e, por isso, teve de abrir a estrada - situação que se repete amanhã -, acabando por perder muito tempo para os rivais.
Fonte: JN
