Maioria das chamadas falsas acontece na denominada 'época de fogos', que ocorre de 15 de maio a 30 de setembro.
Mais de 11% das chamadas registadas nos sistemas de socorro a incêndios florestais são falsas.
A situação é preocupante até porque na maioria dos casos obriga à mobilização de meios de combate e dezenas de milhar de bombeiros, que poderiam estar a fazer falta em zonas de real perigo.
Os dados constam das listas do Sistema de Gestão de Incêndios Florestas, que refere ainda que 72% dos falsos alarmes registaram-se na vigência do dispositivo especial de combate a incêndios florestais (DECIF), que se realiza de 15 de maio a 30 de setembro.
Assim, entre 2001 e 2014, mais de 50 mil do total e 430 mil ocorrências eram falsas.
Números graves e com taxas que “não se podem considerar aceitáveis” diz o geógrafo Luciano Lourenço ao Jornal de Notícias.
Fonte: Lusa