O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) do distrito de Coimbra para este ano na época mais crítica conta com 287 bombeiros de prontidão, 52 veículos e três helicópteros ligeiros, anunciou hoje o comandante operacional distrital.
Segundo Carlos Tavares Luís, que apresentou o dispositivo numa sessão na Câmara de Miranda do Corvo, os meios serão reforçados relativamente a 2014 com duas equipas de bombeiros, correspondente a 10 elementos e duas viaturas.
A época mais crítica de incêndios florestais, que decorre entre 01 de julho e 30 de setembro, designada por Fase Charlie, vai contar ainda com a participação de 120 sapadores florestais, 48 elementos do Grupo Intervenção, Proteção e Socorro (GISP) e 87 militares do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR e o apoio de 19 postos de vigia.
Na fase Bravo, que decorre entre 15 de maio e 30 junho, o dispositivo será constituído por 125 bombeiros e 22 veículos, enquanto na fase Delta, a vigorar entre 01 e 31 de outubro, desce para 79 bombeiros e 11 viaturas.
O número de sapadores florestais e elementos do GISP e SEPNA da GNR mantém-se igual durante as três fases.
Os três helicópteros ligeiros do dispositivo vão estar estacionados nos aeródromos de Lousã (15 junho a 15 de outubro), Pampilhosa da Serra (15 junho a 30 de setembro) e Cernache (01 julho a 30 de setembro).
Os meios previstos incluem ainda oito máquinas de rasto e cinco transportes coletivos.
Em caso de necessidade, podem ainda ser acionados os meios aéreos nacionais, constituídos por cinco helicópteros pesados Kamov, seis aviões anfíbios Fire Boss e dois aviões anfíbios Canadair.
"No combate não esperamos facilidades, pois dependemos de outras variáveis que não dominamos, como a meteorologia e o combustível florestal. Por isso, apostamos na capacidade de planeamento e de antecipação", sublinhou o comandante operacional distrital, Carlos Luís Tavares.
A apresentação do DECIF do distrito de Coimbra contou com a presença do comandante operacional nacional, José Manuel Moura.
Fonte: Lusa
