Cinco Corporações de Bombeiros em Risco de parar Viaturas - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 5 de maio de 2015

Cinco Corporações de Bombeiros em Risco de parar Viaturas

Imagem Ilustrativa
Cinco corporações de bombeiros do distrito de Santarém estão na iminência de deixar de poder utilizar os Veículos Urbanos de Combate a Incêndios (VUCI’s), adquiridos no ano passado, por problemas no pagamento à empresa que vendeu as viaturas e que impede a respetiva inspeção periódica.

Em causa estão as novas VUCI’s das corporações de Alpiarça, Benavente, Golegã, Salvaterra de Magos e Santarém, adquiridas com recurso a fundos comunitários no âmbito de um concurso público financiado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

Por questões relacionadas com os fundos comunitários, a candidatura foi apresentada pela Federação de Bombeiros de Portalegre, num processo que envolveu ainda as federações de Évora e Santarém, mas que, um ano depois, ainda está por completar.

Fonte conhecedora do processo avançou à Rede Regional que a empresa vendedora foi a Auto Sueco Portugal, representante da marca Volvo,  mas como o pagamento não terá sido feito na totalidade, a empresa também ainda não terá entregue toda a documentação das viaturas.

O problema da inspeção surge porque as viaturas especiais, como é o caso das VUCI’s, têm de ser inspecionadas anualmente, a partir do primeiro ano, sendo que a data de matrícula das cinco em causa é maio de 2014. Segundo foi possível apurar, pelo menos uma das viaturas devia ser inspecionada até ao final do dia de hoje, 5 de maio.

Contactado pela Rede Regional, o presidente da Federação dos Bombeiros de Portalegre, Francisco Felício Louro, reconheceu o problema mas diz que está a ser resolvido e considera “vergonhoso” que o assunto tenha sido tornado público.

Em tom irritado, o mesmo responsável diz que o problema se prende com a Auto-Sueco, empresa que vendeu as viaturas, adiantando apenas que “são as regras de pagamento dos concursos públicos” que estão a impedir a resolução do problema.

Sem precisar o que está concretamente em causa ou avançar com uma data para a resolução do problema, Francisco Louro, que é também comandante dos Bombeiros do Gavião, garantiu que há corporações do distrito de Santarém que ainda não pagaram a sua parte, mas, questionado pelo nosso jornal, recusou-se a dizer quais.

Os Veículos Urbanos de Combate a Incêndios adquiridos ao abrigo deste concurso tiveram um custo unitário de 230 mil euros, 85% dos quais (cerca de 195 mil euros) pagos por fundos comunitários. Os restantes 15% (cerca de 35 mil euros) foram pagos pelos corpos de bombeiros ou respetivas autarquias.

Fonte: Rede Regional