Bombeiros Voluntários de Lordelo celebraram 45 anos com “rigor”, “estabilidade” e “solidez” - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 19 de maio de 2015

Bombeiros Voluntários de Lordelo celebraram 45 anos com “rigor”, “estabilidade” e “solidez”


Os Bombeiros Voluntários de Lordelo, em Paredes, celebraram 45 anos. A cerimónia decorreu no passado sábado, de forma a juntar voluntários, famílias e convidados numa festa marcada pelas mais de 50 condecorações a voluntários.

Já nos discursos oficiais as palavras mais ouvidas foram "rigor", "estabilidade" e "solidez".

Comandante faz balanço positivo de seis anos de liderança

Depois de uma parada realizada sob um intenso sol e altas temperaturas, a cerimónia mudou-se, contrariamente ao que é normal, para o salão nobre do quartel da corporação. E foi já aí que o presidente da Assembleia-Geral, Filipe Carneiro, salientou a "gestão rigorosa" de uma instituição no qual, alegou, está bem patente a "simbiose entre direcção e comando". "Ser bombeiro é ser herói e estar ao serviço de quem precisa", acrescentou Filipe Carneiro.

Em seguida, coube ao comandante Pedro Alves efectuar um balanço dos seis anos em que "houve fases boas e menos boas". "Incutimos algumas mudanças", disse, sobretudo no que toca à "aposta na formação e na protecção individual dos bombeiros. "Quem não sabe, não salva", justificou.

O comandante lembrou ainda a requalificação das instalações da corporação, especialmente através da construção de uma camarata feminina, de uma nova central de comunicações e da ampliação da camarata masculina. "Também conseguimos donativos significativos, como se pode ver ao nível das viaturas. E ainda este ano conseguimos a oferta de 140 pares de sapatos para os bombeiros", sustentou.

Pedro Alves elogiou, por outro lado, o espírito voluntarista da corporação que comanda. "Somos voluntários por opção, mas profissionais na acção", garantiu.

Na mesma linha, o presidente da direcção, Manuel Costa, afirmou, de igual modo, que a instituição tem sido orientada "com rigor e estabilidade. "Estamos certos que neste rumo faremos crescer de forma sólida os bombeiros", declarou.

Lei de financiamento em discussão

Em Lordelo, falou-se, igualmente, da nova lei de financiamento dos bombeiros. Adelmo Guimarães, representante da Federação dos Bombeiros do Porto, foi o primeiro a defender que "não há um financiamento adequado" às necessidades das corporações. Logo de seguida, foi José Luís Morais, comandante da corporação de Paredes, mas também representante da Liga de Bombeiros Portugueses, a abordar a mesma questão. "A lei vai ser discutida na Assembleia da República em breve. Mas temos de lamentar que a Associação de Municípios não tenha querido participar na discussão desta lei. Isto faz com que cada autarquia defina o seu próprio financiamento às corporações", criticou.

Em representação da Câmara Municipal de Paredes, coube ao vereador Pedro Mendes, garantir que, seja qual for o resultado da votação no Parlamento, a autarquia local estará sempre disponível para ajudar os bombeiros. "O município está agradecido. Vocês [bombeiros] são o melhor que o concelho tem. E apesar de todas as dificuldades, o município dirá sempre presente", frisou.

Bombeiro há 36 anos recebeu crachá de ouro

Foram muitas as distinções ocorridas na cerimónia de aniversário da corporação de Lordelo. Mais de 20 voluntários receberam a medalha de Assiduidade Grau Cobre, por "cinco anos de bons e efectivos serviços prestados à causa dos bombeiros". Houve outros que receberam idêntico galardão por dez, 15 e 20 anos de serviço. Entre estes últimos esteve o próprio comandante Pedro Alves, que chegou à corporação de Lordelo há 22 anos.

Já Vítor Ferreira, Mário Ferreira e Paulo Silva foram agraciados pelos 25 anos de voluntariado.

Para último ficou Ângelo Barros. Voluntário há 36 anos, este bombeiro recebeu o crachá de ouro atribuído pela Liga de Bombeiros Portugueses.

A Lord paga casacos

A Fundação A Lord vai oferecer 35 casacos de protecção individual aos Bombeiros de Lordelo. O presente devia ter sido entregue na festa de aniversário, mas o equipamento não chegou a tempo. Ficou, no entanto, o desejo que este chegue antes do início da época de fogos de Verão.

 Fonte: Verdadeiro Olhar