Bombeiros e Civis Feridos em Incêndio que Anulou Provas do Rali de Portugal - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Bombeiros e Civis Feridos em Incêndio que Anulou Provas do Rali de Portugal


Bombeiros feridos, um casal de idosos queimado e etapas do Rali de Portugal anuladas são algumas das consequências do incêndio de Ponte de Lima, que ainda está ativo e com várias frentes. Quase 300 elementos, entre bombeiros, GIPS da GNR, Sapadores Florestais e Proteção Civil tentaram colocar pôr fim às chamas, mas até ao momento sem sucesso. A esta hora o incêndio que lavra em Escusas, Cabração e Moreira do Lima mantém três frentes ativas. No entanto, o rasto de danos provocado pelas chamas, que lavram há mais de 24 horas, é enorme.

O Rali de Portugal, e depois de a organização ter arriscado sair para "as pistas", teve que ser parado. Duas classificativas foram anuladas. E, como um azar nunca vem só, um dos carros da organização sofreu um incêndio em pleno monte, acrescentando mais chamas ao fogo.

Alguns adeptos de automobilismo arriscaram já tirar uma consclusão sobre o sucedido: fogo posto para prejudicar o regresso do rali ao norte do país. Uma situação que o autarca de Ponte de Lima, Vitor Mendes, lamenta. "Uma coincidência infeliz e não quero entrar em especulações", disse.

Por entre os danos, para além de gigante área queimada, há uma casa desabitada destruída e um anexo de apoio à agricultura reduzido a cinzas. Em Escusa houve mesmo um casal de idosos que ficou queimado quando, sem qualquer auxílio, decidiram enfrentar as chamas. Muitas casas estiveram ameaçadas pelo fogo e viveram-se situações de pânico.

Também um Bombeiro de Valbom (Gondomar) e da GRIF do Porto ficou ferido ao partir um membro inferior. As condições adversas, marcadas por vento e acessos difíceis, são um eterno inimigo nesta zona. "Já prevíamos isto. O vento e depois o calor que se faz sentir provocaram algumas reativações fortes", afirmou Robalo Simões, segundo comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Viana do Castelo.

Exército, quase 250 bombeiros de distritos de Viana do Castelo, Viseu, Aveiro, Braga, Porto, GNR com os GIPS, Sapadores Florestais e meios aéreos tentam colocar fim às chamas, mas até ao momento as dificuldades são grandes. As autoridades investigam as causas do incêndio.

Fonte: http://pt.blastingnews.com/