Proteção Civil com mais Meios para Combater Incêndios Florestais - VIDA DE BOMBEIRO

______________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Proteção Civil com mais Meios para Combater Incêndios Florestais

A proteção civil de Santarém está este ano melhor apetrechada para fazer face aos incêndios florestais, num dispositivo que, na fase Charlie, a mais crítica, que decorre entre 1 de Julho e 30 de Setembro, vai envolver 219 veículos, 4 meios aéreos e 666 operacionais dos vários corpos de bombeiros, associações de produtores florestais e forças de segurança.

Na apresentação do Plano de Operações Distrital do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) de 2015, que se realizou esta quarta-feira, 29 de abril, em Almeirim, o comandante distrital (CODIS) operacional, Mário Silvestre, salientou a importância deste reforço de meios, que se nota sobretudo no reforço de viaturas (mais 6 que em 2013) e de rádios ligados pelo Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança em Portugal (SIRESP).

Dirigindo-se a uma plateia que incluía a maioria dos comandantes das corporações de bombeiros da região, autarcas e agentes da autoridade, Mário Silvestre disse no entanto que os meios não são tudo e ”é preciso que todos continuem a fazer o que sabem fazer bem”.

A formação é outro fator essencial e, a pensar nisso, estão planeadas ou já realizadas 26 ações de treino que envolvem 294 operacionais.

No ano seguinte ao ano com menos ocorrências no distrito das últimas duas décadas, o CODIS lembrou que “a floresta é um desígnio nacional” e que, por isso, é necessário melhorar a organização estrutural e maximizar a gestão de meios de combate. “Não podemos dormir à sombra desses resultados”, disse, referindo-se aos números de 2014.

“A redução do número de ocorrências é uma condição essencial para o sucesso do combate”, afirmou Mário Silvestre alertando para os cuidados a ter com as chamadas queimadas de sobrantes dos campos, não só no combate mas também na repressão, com todos os alertas de fumo a serem agora tratados como se de incêndios se tratassem, incluindo a respetiva investigação por parte da GNR.

Fazendo a descrição dos meios disponíveis, o comandante distrital destacou o elemento prevenção e revelou que este ano haverá 10 brigadas de combate a incêndios, cinco delas pré-posicionadas em zonas chave do distrito (Salvaterra de Magos, Pernes, Chamusca, Tomar e Sardoal) sempre que exista alerta amarelo ou superior.

Quanto aos meios aéreos, haverá 1 avião pesado, 1 helicóptero médio e dois helicópteros ligeiros estacionados nos centros de Ferreira do Zêzere, Pernes e Sardoal.

Mário Silvestre lembrou ainda que este dispositivo distrital está em articulação com o resto do dispositivo nacional, nomeadamente com o dos distritos limítrofes, podendo, em caso de necessidade, os meios de uma região reforçarem o combate noutras regiões onde a situação operacional seja mais complicada.

Fonte: Rede Regional