Projecto Pioneiro Põe Proprietários a Limpar Terrenos para Evitar Incêndios - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 7 de abril de 2015

Projecto Pioneiro Põe Proprietários a Limpar Terrenos para Evitar Incêndios

Iniciativa em Alfândega Fé sinalizou os terrenos, procurou os proprietários e sensibilizou-os para o cumprimento da lei. "Mais de 90% das pessoas regularizou a situação".

Prevenir incêndios florestais é o principal objectivo do protocolo estabelecido entre o Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro (GIPS) da GNR e a Protecção Civil Municipal de Alfândega da Fé, que está a levar os proprietários a limparem voluntariamente os terrenos.

A iniciativa partiu do Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS) da GNR que, em articulação com outras entidades, sinalizou os terrenos, procurou os proprietários e sensibilizou-os para o cumprimento Decreto-Lei 124/2006, nomeadamente a obrigação da limpeza numa área de 100 metros em volta de aglomerados populacionais ou de 50 metros no caso de habitações isoladas. 

O projecto-piloto já permitiu identificar cerca de 200 proprietários de terrenos que não os estavam a limpar devidamente, dos quais 185 procederam à limpeza após a passagem dos GIPS pelo local. 

O comandante dos Bombeiros de Alfândega da Fé acredita que a implementação do projecto “vai contribuir para evitar incêndios florestais”. “Foram identificadas todas as situações que estavam em incumprimento e mais de 90% dos proprietários regularizou a situação”, refere João Martins. 

O comandante dos bombeiros acrescenta ainda que “muitas vezes os proprietários não procedem à limpeza dos terrenos por falta de informação”, considerando que a limpeza é fundamental na medida em que “facilita o trabalho dos bombeiros e das próprias populações, uma vez que contribuiu para evitar incêndios”. 

Este projecto, que se vai desenvolver ao longo do ano, colocou a trabalhar em conjunto várias entidades, desde as equipas da GNR, autarquia, Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e Autoridade Tributária, para ajudar na identificação das zonas.

Fonte: Renascença