Lei de Financiamento dos Bombeiros Prevê Subida de 12% do Apoio da Administração Central - VIDA DE BOMBEIRO

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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Lei de Financiamento dos Bombeiros Prevê Subida de 12% do Apoio da Administração Central


A lei de financiamento dos bombeiros, que será em breve discutida no parlamento, prevê um aumento de cerca de 12% da verba atribuída pela administração central, disse hoje à Lusa fonte oficial do Ministério da Administração Interna (MAI).

O valor acordado entre o Governo e a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) representa um aumento de três milhões de euros num ano, o que só se irá refletir totalmente em 2016, uma vez que a lei ainda não está em vigor, indicou a mesma fonte.

Na cerimónia de inauguração do novo quartel dos Bombeiros Mistos de Alcácer do Sal, que decorreu hoje à tarde, o presidente da LBP, Jaime Marta Soares, congratulou-se com este aumento, mas pediu aos municípios para que se comprometam também com um valor mínimo de financiamento.

Aproveitando a presença de Vítor Proença, presidente da Câmara de Alcácer do Sal e dirigente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Jaime Marta Soares reconheceu o "inquestionável" apoio que o poder local dá "pelo país fora" às associações e corporações de bombeiros, tendo, no entanto, afirmado que há autarquias às quais esta questão "passa ao lado".

"Não queremos que uns sejam filhos e outros enteados. Por isso é que queríamos uma lei que definisse um mínimo da parte dos municípios para os bombeiros portugueses", afirmou.

O dirigente referia-se à falta de acordo com a ANMP no âmbito da negociação da lei de financiamento dos bombeiros, uma vez que a instituição que representa os municípios considerou que a imposição de uma contribuição mínima obrigatória seria inconstitucional.

Questionada pelos jornalistas à margem do evento em Alcácer do Sal, a ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, confirmou que gostaria que os municípios estivessem envolvidos na lei de financiamento dos bombeiros, mas disse que tal "não foi possível" e que o diploma iria "avançar".

Fonte: Lusa