O comandante operacional distrital do Porto, Carlos Rodrigues Alves, perspetivou, esta quinta-feira, que este verão seja "mais complicado" do que o anterior, apelando a que os cidadãos comuns sejam os "primeiros elementos" da estrutura de combate a incêndios.
"O TRABALHO é facilitado e não se põem vidas em causa se o cidadão atuar como primeiro elemento em toda a estrutura de proteção civil. Ao serem evitados os comportamentos de risco, todo o trabalho subsequente nem sequer existe", referiu Carlos Rodrigues Alves.
O responsável falava aos jornalistas à margem da apresentação do Plano Operacional Distrital relativo ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais de 2015 que esta tarde decorreu em Gondomar, na qual apontou como lema "Portugal sem fogos depende de todos".
Ao longo das intervenções foi transmitida a ideia aos vários agentes de proteção civil presentes que 2015 poderá ser "mais difícil" do que 2014, ou seja com maior número de ocorrências.
"O ano de 2014 foi o melhor dos últimos 20. Portanto, quando se atingem números assim, espera-se, em princípio, que o ano seguinte reserve mais ocorrências", explicou Carlos Rodrigues Alves, acrescentando a expectativa de que também aumente a "severidade do clima".
Em 2014, entre maio e outubro, a área ardida no distrito do Porto rondou os 1.235 hectares, não se tendo registado vítimas mortais, pelo que "igualar" os "bons" registos do verão passado é um dos objetivos atuais.
Hoje foram apresentados os meios para 15 de maio a 30 de outubro, estando este período dividido em três fases, considerando-se a "de maior risco", ou seja "potencialmente mais critica", entre 01 de julho e 30 de setembro.
Fonte: JN