O comandante dos bombeiros do Marco de Canaveses alertou para os perigos do lançamento de foguetes na Páscoa.
Sérgio Silva defende que o manuseamento dos engenhos devia ser controlado e acompanhado de mais medidas de segurança. "Devia ser num único lugar, a uma hora determinada", explicou, a propósito do rebentamento que provocou uma vítima mortal e um ferido, esta segunda-feira.
O lançamento de fogo na Páscoa, uma tradição no norte do país à passagem do compasso pascal, devia ser sujeita às exigências legais em vigor durante a época de incêndios, assinalou.
Segundo Sérgio Silva, no verão, o lançamento de fogo carece de uma licença prévia, a qual só é emitida se os bombeiros garantirem a segurança e acompanhamento daquela atividade.
No caso da Páscoa, poderão ser rebentados inúmeros engenhos pirotécnicos, em diferentes pontos, ao longo do dia, sem que seja exigida a presença dos bombeiros.
O comandante admite que as "balonas", como são designados os engenhos lançados do solo a partir de tubos, são mais seguros do que os tradicionais foguetes de canas, mas alertou que "não deixam de ser material de risco".
A propósito, aquela corporação de bombeiros recorda o acidente que ocorreu há cerca de dois anos, na freguesia de Rio de Galinhas, no mesmo concelho, envolvendo o mesmo tipo de engenhos.
Fonte: JN