O incêndio florestal que está a ser combatido há quase 12 horas, nos concelhos deSever do Vouga e Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, mantém uma frente ativa "muito desfavorável", informou fonte dos bombeiros.
"Duas das frentes estão a ceder aos meios, mas a frente do Carvoeiro ainda está muito desfavorável. Estamos a posicionar meios para ver se até ao fim do dia dominamos esta frente", disse à Lusa o segundo Comandante Operacional Distrital de Aveiro, Manuel Pinheiro.
O mesmo responsável adiantou ainda que, na retaguarda do incêndio, o fogo atravessou o rio Vouga para o lado de Paradela, estando a ser deslocados meios para esta zona.
O fogo chegou a ameaçar várias casas, mas, neste momento, não há habitações em risco, adiantou o segundo Comandante Operacional Distrital de Aveiro.
Em declarações à agência Lusa o presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, António Loureiro, disse que os momentos de maior aflição foram vividos esta manhã na localidade de Vila Nova de Fusos, onde a população ficou completamente cercada pelas chamas.
"Foi uma situação aflita, mas felizmente conseguiu-se minimizar o que é possível nestas calamidades, tendo ardido apenas um palheiro e um trator", afirmou o autarca.
Segundo António Loureiro, as autoridades tiveram de retirar as pessoas das suas casas em Vila Nova de Fusos e, em Valmaior e Santo António, foram retiradas as crianças do infantário, por uma questão de precaução.
A maior preocupação do autarca, que é também responsável pela proteção civil municipal, são agora os reacendimentos durante a noite. "Vamos reforçar o rescaldo à noite, para ver se evitamos os reacendimentos", afirmou.
O incêndio deflagrou às 06:49 numa zona florestal em Nogueira, no concelho de Sever do Vouga, atravessando ainda durante a parte da manhã para o concelho vizinho de Albergaria-a-Velha.
Segundo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) na internet, no combate às chamas estão envolvidos 420 homens, apoiados por 133 viaturas e dois helicópteros.
Fonte: Noticias ao Minuto