Sindicato Defende Reconhecimento de Profissão de Risco para Bombeiros - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 18 de março de 2015

Sindicato Defende Reconhecimento de Profissão de Risco para Bombeiros


O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP) considerou nesta quarta-feira que os bombeiros sapadores e municipais têm profissões de risco, devendo esta classificação estar incluída no seu estatuto.

Dirigentes do SINTAP estiveram reunidos com os secretários de Estado da Administração Local, José Leite Martins, e da Administração Interna, João Almeida, para iniciar o processo de revisão do estatuto dos bombeiros profissionais, que inclui os municipais e sapadores.

Num comunicado divulgado após a reunião, o SINTAP refere que o Governo não assumiu um compromisso para a revisão do processo, nem estabeleceu um calendário negocial.

No encontro, o sindicato lembrou aos membros do Governo que os bombeiros sapadores e municipais exigem que sejam tomadas “opções políticas claras”, quanto ao estatuto profissional, considerando que essas opções têm de passar “necessariamente pela integração em carreiras especiais e pelo reconhecimento de profissão de risco”.

“Há mais de uma década que os vários governos vão empurrando este problema para os seus sucessores, deixando largos milhares de profissionais à espera de uma resposta que tarda”, refere o SINTAP, sublinhando que vai enviar, por escrito, até 13 de Abril, contributos para a discussão do novo estatuto, que deve ser negociado “com a máxima brevidade”.

Os secretários de Estado informaram ainda o sindicato de que está concluído o trabalho sobre as alterações à formação dos bombeiros municipais.

Os membros do Governo estiveram também reunidos com o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais e a Associação dos Bombeiros Profissionais, mas a agência Lusa não conseguiu falar com os seus dirigentes.

Em Fevereiro, centenas de bombeiros profissionais de todo o país manifestaram-se, em Lisboa, para contestarem a falta de efectivos nas corporações e a "indiferença da classe política", em relação às suas reivindicações, nomeadamente estatuto profissional, horários de trabalho, novas regras de aposentação e de progressão na carreira.

Fonte: Publico