De janeiro a março, a Guarda identificou 224 pessoas por suspeita fundada do crime de incêndio e deteve 15 em flagrante delito. É quase metade do total de suspeitos de 2014.
Nestes primeiros três meses do ano, em plena época de inverno, a GNR já deteve 15 pessoas em flagrante delito de prática de incêndio e identificou outras 224 por suspeita fundada da prática do mesmo crime. Para se ter uma ideia, no ano passado, foram 36 as pessoas detidas em flagrante delito por fogo posto e 526 as identificadas por suspeita dessa mesma prática.
"Estamos no fim de março e já vamos em praticamente metade dos números do ano passado", nota o tenente-coronel Joaquim Delgado, que dirige no Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana a divisão responsável pela Proteção e Vigilância florestal. O oficial sublinha que estes resultados refletem o reforço da fiscalização e vigilância asseguradas pela GNR.
Números que foram avançados ao DN no dia em que foi anunciado o dispositivo especial de combate a incêndios florestais (DECIF) para este ano. O dispositivo terá um reforço de 17 equipas e um custo superior a 80 milhões de euros, anunciou, em conferência de imprensa, o comandante operacional nacional, José Manuel Moura.
Fonte: Diário de Noticias