Autarcas de Santiago do Cacém e elementos das autoridades do distrito de Setúbal responsáveis pela prevenção de incêndios florestais já começaram a preparar o planeamento a adotar na fase crítica do próximo verão. “Na sequência das ações que têm vindo a ser conduzidas desde 2013, que visam aumentar e melhorar a capacidade conjunta de preparação e intervenção no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) no Distrito de Setúbal, decorreu, em Santiago do Cacém, uma reunião que juntou as entidades e autoridades responsáveis pelo planeamento e prevenção neste domínio”, confirmou a autarquia.
À mesa estiveram o vereador com o pelouro da Proteção Civil da Câmara Municipal, Albano Pereira, a Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, Patrícia Gaspar, o Chefe do Núcleo de Protecção Ambiental do Destacamento Territorial de Santiago do Cacém, José da Costa Fortuna, e o Coordenador Regional DFCI/CPE do Distrito de Setúbal, Carlos Borges do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. Marcaram ainda presença na reunião, os presidentes das juntas de freguesia de Santo André, Alvalade, São Francisco da Serra e Ermidas-Sado, bem como representantes dos Bombeiros de Santiago do Cacém e Alvalade, além dos técnicos municipais responsáveis nas áreas da Proteção Civil e das Florestas.
De acordo com Albano Pereira, “o DECIF decorre todo o ano, mas há um impacto mais forte na época de verão, de julho a setembro, época mais propícia para os incêndios”. O autarca sublinha que “é sempre importante fazer uma reunião de preparação” e o “polimento de algumas situações que correram menos bem nos anos anteriores”.
A mobilização de meios e a logística e a coordenação de meios nos teatros de operações foram os principais temas abordados na reunião. O vereador da Protecção Civil assegura que, “no final de setembro, vai decorrer outra reunião para avaliar o que correu menos bem”, no sentido de essas situações detetadas possam vir a ser melhoradas “nos próximos anos”.
A Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, Patrícia Gaspar, sublinha a importância de “identificar eventuais constrangimentos” e de “criar uma oportunidade para esclarecer dúvidas que possam ainda existir relativamente àquilo que é a competência de cada um dos atores que participam direta ou indiretamente na questão da defesa da floresta contra incêndios”. “Desde a componente da prevenção à fiscalização e àquela que é a última solução desejada”, mas que “todos os anos acaba por se verificar, que é o combate”, conclui a responsável.
Fonte: Setúbal na Rede
