É um desejo que já esteve "preto no branco" mas que a Câmara de Vila Verde, e segundo Carlos Braga, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde (BVVV), acabou por nunca cumprir.
A criação de uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP) foi protocolada, e segundo documento, a 2 de janeiro de 2008. "Foi subscrito pelo presidente da Autoridade Nacional da Proteção Civil, Arnaldo Cruz, e o presidente da Câmara, de então, José Manuel Fernandes", confirma Carlos Braga, presidente que também rubricou o protocolo.
Passados praticamente sete anos, o assunto voltou à ordem do dia pela voz de Carlos Braga. "Julgo que em Vila Verde todos reconhecem, e também todos quantos à proteção civil se encontram vinculados, que a nossa terra precisa urgentemente de uma EIP", frisa.
Sobre o protocolo passado, Carlos Braga sublinha que "nunca se passou o umbral dessa porta", mas acredita que o atual edil de Vila Verde, António Vilela, "não deixará de honrar o compromisso a que a edilidade se vinculou vai para sete anos", diz Carlos Braga.
António Vilela, e no âmbito da inauguração da ala de aquartelamento feminina, referiu que "poderá ser reavaliado", uma vez que o antigo protocolo nunca foi assumido.
De referir que uma EIP é uma equipa de cinco bombeiros profissionais cujo salário é em parte pago pelas câmaras onde são constituídas estas equipas.
Fonte: O Vilaverdense