O Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) ds Protecção Civil de Braga realizou ontem um exercício de coordenação de operações.
O exercício teve como finalidade apurar o grau de coordenação entre os vários agentes que compõem a protecção civil a nivel distrital (bombeiros, polícias, GNR, Cruz Vermelha, Exército, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e instituições de saúde) “por forma a que numa situação complicada, de acidente grave ou de catástrofe, haja uma resposta eficaz dos vários agentes, e essa articulação é fundamental para que isso funcione”, frisou ao ‘Correio do Minho’ Hercílio Campos, comandante distrital de operações de socorro. Este tipo de exercício (sem a utilização de meios no terreno) é feito normalmente de dois em dois anos.
O exercício, avançou o comandante, decorreu de forma expectável, tendo sido detectadas apenas pequenas dificuldades de interligação. “Temos noção de que os oficiais de ligação dos vários organismos vão mudando e isso criou algumas dificuldades facil mente ultrapassáveis”, disse Hercílio Campos, que acrescentou que “isso é motivo para treinarmos este tipo de situações para que nada falhe nas situações reais. Cada agente sabe exactamente o que tem que fazer, mas os procedimentos treinam-se regularmente”.
O responsável pela Protecção Civil no distrito de Braga acrescentou que “foram colocados exercícios difíceis de resolver (com a simulação de situações de catástrofe) que foram correctamente resolvidos.
Neste exercício foram também testadas as ligações entre a Protecção Civil distrital e nacional.
Estiveram envolvidos, além da Protecção Civil, a PSP, a GNR, os vários corpos de bombeiros do distrito de Braga, a Capitania do Porto de Viana do Castelo, o INEM, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o Ministério da Educação, a Direcção Regional de Educação do Norte, a Segurança Social, o Regimento de Cavalaria n.º6, a Liga dos Bombeiros Profissionais, a Administração Regional de Saúde do Norte e a Direcção Regional de Agricultura do Norte.
Fonte: Correio do Minho